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Marco Zero Conteúdo lança assinatura com pacotes mensais a partir de R$ 10


Para assinar basta acessar a marcozero.org/assine. A assinatura é feita por meio de cartão de crédito com planos mensais de R$ 10, R$ 30 e R$ 50. Quem desejar também poderá fazer a doação de qualquer valor

Publicado: 29/01/2019
Escrito por: Ascom Sindsep

Com os últimos acontecimentos políticos no Brasil fica cada vez mais nítido o comprometimento de alguns grupos de comunicação do país com elites econômicas, no sentindo de manipular informações e esconder os fatos. Na contramão desse discurso hegemônico e elitista se proliferam também iniciativas independentes, que buscam um jornalismo comprometido com a verdade. Em Pernambuco, a Marco Zero Conteúdo é um exemplo disso. O coletivo de jornalistas existe há quatro anos e como parte da sua expansão e manutenção está lançando uma campanha de assinaturas, com contribuições a partir de R$ 10.
 
Para assinar basta acessar a marcozero.org/assine. A assinatura é feita por meio de cartão de crédito com planos mensais de R$ 10, R$ 30 e R$ 50. Quem desejar também poderá fazer a doação de qualquer valor. Atualmente, o Marco Zero Conteúdo conta com uma equipe de dez profissionais, entre eles, Inácio França, Laércio Portela, Carol Monteiro, Luiz Carlos Pinto, Inês Campello e Joel Guimarães. 
 
O grupo foca no interesse público. O portal tem como eixos principais as notícias que envolvem o semiárido nordestino, o urbanismo e as relações de poder, com espaço, é claro, para “histórias bem contadas”, o bom Jornalismo Literário. 
 
Recentemente, a Marco Zero Conteúdo denunciou irregularidades na gestão da Fundaj e a luta do Povo Pankararu na busca pela demarcação do seu território indígena. 
 
Outro exemplo do trabalho de qualidade dessa equipe foi no ano passado. O portal foi convidado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) para registrar a ocupação Marielle Franco, no centro do Recife - um prédio com uma localização privilegiada, em frente à praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, que estava abandonado há dez anos.
 
Inácio França, uns dos jornalistas e fundadores da Marco Zero Conteúdo, conta que o local estava completamente sujo. Os ocupantes se dividiram em tarefas. Limparam o espaço, cuidaram de toda a parte elétrica para que nenhum acidente acontecesse e criaram uma cozinha comunitária. “Podiam dizer tudo, menos que eram vândalos”, enfatizou. Essa cobertura praticamente obrigou os veículos de comunicação locais a respeitarem a ocupação e o movimento, e não discriminá-los, como historicamente acontece. 
 
Desde a sua criação, o Marco Zero Conteúdo já conseguiu dar uma narrativa diferente a vários assuntos do cotidiano, trazer à tona pautas ignoradas pela grande mídia e até mesmo pautar esses grupos de comunicação local. 
 
Para manter sua independência, a Marco Zero não trabalha com publicidade e apoio de governos ou empresas públicas e privadas. Ela sobrevive de doações e de uma parceria com a Open Society Foundations (OSF), uma organização internacional que trabalha para o fim das desigualdades. 
 
Mas os custos da Marco Zero Conteúdo crescem na mesma proporção que o trabalho de qualidade dessa equipe, que agora quer contar com sua colaboração. 
 
HISTÓRIA
Sedentos por fazer um trabalho independente e engajado, em 2015, um grupo de jornalistas experientes fundaram, em Recife, o Centro de Estudos da Mídia, a Marco Cem. Com a figura jurídica de uma ONG e com o compromisso de contribuir com o desenvolvimento de uma mídia democrática, a organização presta serviços editoriais, consultorias, promove cursos e palestras, tendo como carro chefe um portal de jornalismo investigativo, a Marco Zero Conteúdo. 
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