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Manifestantes ocupam Ministério da Fazenda contra privatização da Celg


O protesto tem como objetivo também debater o setor elétrico e o plano do governo federal de privatizar as distribuidoras de energia da Eletrobrás

Publicado: 27/01/2016

Do Brasil de Fato

Para evitar a privatização da Companhia Energética de Goiás (Celg), manifestantes ocupam o prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília (DF), desde a manhã desta quarta-feira (27). O protesto tem como objetivo também “debater o setor elétrico e o plano do governo federal de privatizar as distribuidoras de energia da Eletrobrás”, conforme nota publicada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Também participam da ação membros do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Frente Brasil Popular.

Segundo a CUT, cerca de 900 trabalhadores também ocupam, desde as 7h, a sede da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás. "Enquanto não obtivermos um retorno por parte dos governos federal e estadual de que a Celg Distribuiçao não será privatizada, estamos preparados para ficar aqui por tempo indeterminado", disse o sindicalista Vanderley Rodrigues.

Privatizações

As organizações atentam para os projetos que visam privatizar o sistema elétrico como o  decreto 8449/15 do governo federal, que dispõe sobre a inclusão da Celg Distribuição S.A. no Programa Nacional de Desestatizacão (PND) e das distribuidoras do grupo Eletrobrás.

Com a privatização aprovada no dia 28 de dezembro, a Eletrobras – que é dona de 51% das ações da distribuidora de energia elétrica de Goiás – poderá vender os ativos da Celg por meio de leilão. A parte da Eletrobras na empresa foi fixada em R$ 1,403 bilhão e o preço mínimo total ficará em R$ 2,750 bilhões. O valor definido ficou bem abaixo dos R$ 6 bilhões estimados quando se iniciaram as especulações sobre o processo de privatização da empresa.

No dia 3 de fevereiro, em Goiânia (GO), uma audiência pública está marcada e devem participar representantes do Ministério das Minas e Energia, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de entidades que contestam o processo de privatização da estatal.

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