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Mais de 1.500 servidores reunidos no XII Concondsef


São cinco dias de debates sobre temas relacionados às conjunturas nacional e internacional e às dificuldades enfrentadas pelo funcionalismo e pelo serviço público

Publicado: 05/12/2016

Da Ascom Sindsep-PE

Desde o último sábado, 3 de dezembro, mais de 1.500 servidores federais estão reunidos, em Cuiabá, participando do XII Congresso Nacional da Condsef (XII Concondsef). São cinco dias de debates sobre temas relacionados às conjunturas nacional e internacional e às dificuldades enfrentadas pelo funcionalismo e pelo serviço público. Durante as discussões, os delegados estarão construindo um plano de lutas para enfrentar esse cenário, o qual será aprovado na quarta, dia 7. Pernambuco está representada no evento com uma delegação de 120 servidores.

Para além de divergências políticas entre os presentes, um discurso que unifica os delegados é a construção de uma unidade, no sentido de enfrentar o governo ilegítimo que tomou o poder e está resgatando com força o ultraneoliberalismo, promovendo um dos maiores desmonte do Estado, o que atinge cheio o serviço público. Presente na mesa de abertura, o secretário adjunto de Administração e Finanças da CUT Nacional, Aparecido Donizeti da Silva , comparou o momento atual com o golpe de 1964, que teve por objetivo barrar as reformas de base que estavam sendo implantadas naquela época.

“Querem interromper os avanços sociais dos últimos anos. O golpe de 2016 foi para atingir a juventude e a classe trabalhadora. Mas é no momento de dificuldade que os trabalhadores se organizam e dão um grande salto, como aconteceu no regime militar. Agora não vai ser diferente. É missão de cada movimento derrotar nosso inimigo e responder aos anseios da categoria e da sociedade como um todo”, discursou Donizeti.

Sérgio Ronaldo, secretário geral da Condsef, reforçou o que defendeu o secretário adjunto de Administração e Finanças da CUT Nacional, ressaltando a importância da organização dos servidores para derrotar o Estado mínimo. “Esse governo foi colocado com o objetivo de continuar o desmonte do Estado que Fernando Henrique começou. Temer foi colocado aí para concluir esse serviço”, salientou.

A abertura do Concondsef não se limitou aos discursos políticos. Coube ao violeiro Abel dos Anjos - professor de música da Universidade Federal do Mato Grosso – a apresentação cultural. Apenas com uma viola de coxo – instrumento tradicional do Mato Grosso -, o músico encantou a plateia com as canções entoadas, algumas delas de domínio público, como Asa Branca e Luar do Sertão, de Luiz Gonzaga.

DEBATES

No domingo, segundo dia do Concondsef, os trabalhos começaram com as discussões em torno das teses apresentadas. À tarde, uma mesa específica para debater os desafios dos trabalhadores para os próximo anos. Entres os debatedores, Sérgio Nobre, da CUT Nacional, o economista Marx Leno, do DIEESE, e Antônio Queiroz, do DIAP.

Para esta segunda, estão previstos debates nos grupos de trabalho sobre as conjunturas nacional e internacional e um debate sobre balanço do movimento. 

Durante todo o dia da terça-feira, haverá plenárias de 13 departamentos setoriais da Condsef e, ao final, serão aprovadas as resoluções que saírem de cada grupo. É também na terça que os delegados deverão discutir e aprovar o plano de lutas, o qual irá pautar a atuação da Condsef e dos sindicatos nos próximos três anos.

Na quarta, último dia do congresso, os mais de 1.500 delegados vão eleger a nova direção da Condsef para o triênio 2016-2019.

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