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Luta e resistência marcam o 1º de Maio em Pernambuco


Um ato político cultural na praça do Derby com passeata pela avenida Conde da Boa Vista marcaram na manhã desta terça-feira, 1º de Maio em Recife. A atividade reuniu a CUT e outras cinco centrais sindicais, vários sindicatos, entre eles o Sindsep-PE, além dos movimentos sociais e partidos políticos

Publicado: 01/05/2018
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Um ato político cultural na praça do Derby com passeata pela avenida Conde da Boa Vista marcaram na manhã desta terça-feira, 1º de Maio, o Dia do Trabalhador, em Recife. A atividade reuniu a CUT e outras cinco centrais sindicais, vários sindicatos, entre eles o Sindsep-PE, além dos movimentos sociais e partidos políticos, numa verdadeira frente de luta e resistência do campo da esquerda contra a retirada de direitos da classe trabalhadora, encampada pelo governo golpista de Michel Temer, e, principalmente, contra a prisão do ex-presidente Lula. 

Para o presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro, esse 1º de Maio é o mais simbólico dos últimos tempos porque a classe trabalhadora está sofrendo supressão de direitos, ataque ao movimento sindical, entrega das riquezas nacionais como a Petrobras e Eletrobrás. “Sem falar da prisão do maior operário da história brasileira, que é Luiz Inácio Lula da Silva. Uma prisão arbitrária e inconstitucional. Estamos lutando há algum tempo contra essa soma de violação contra o trabalhador e o cidadão brasileiro”, disse ele. 

Para Bruno Ribeiro impeachmaram sem crime uma presidente eleita de forma legítima, a Dilma Rousseff, e prenderam da mesma forma injusta o ex-presidente Lula, numa tentativa de tirá-lo do páreo nas eleições presidenciais deste ano. O presidente do PT em Pernambuco garante que o nome de Lula está mantido e que o partido não discute outra candidatura. “Não temos plano B. O nosso plano é o plano do povo”, disse ele, já que, mesmo depois de preso, Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto. 

A luta contra o estado de Exceção e o golpe em curso no país e em defesa da democracia tem apoio de vários segmentos, como a Igreja, por exemplo. O grupo de religiosos de esquerda, denominado Tenda da Fé, também marcou presença no ato do 1º de Maio, em Recife. Eles trouxeram bonecos gigantes de Dom Helder Câmara e do Lula, numa alusão à liberdade do ex-presidente e à ressurreição dos ideais de igualdade e fraternidade do bispo católico. 

O Frei Aluízio Fragoso explica que a Tenda da Fé é um grupo de pessoas que fundamentam sua vida e sua resistência no evangelho, na sua fé, na certeza de que Deus está do lado da verdade e da Justiça. “Somos um grupo católico, mas aberto a qualquer religião que queira participar”, garante. 

A Tenda da Fé tem participado de várias atividades contra a retirada de direitos, como a reforma trabalhista e a reforma da Previdência. “Tendem a achar que nós, que resistimos, estamos fracos, mediando apenas a força bruta, das armas, da lei. Esquecem que existe uma outra força, a força da resistência, da luta, da esperança, de não se calar diante da prepotência”, lembra o Frei Aluízio.

NACIONAL
Até o final do dia devem acontecer outros atos públicos em vários estados, inclusive em Curitiba. Na capital paranaense, onde o ex-presidente Lula está preso, a atividade começou logo cedo e deve durar todo o dia. Lá está sendo o foco da resistência. Delegações de todo o estado foram para lá. Só da CUT-PE seguiu uma delegação de mais de 40 pessoas, entre elas o presidente estadual da central, Carlos Veras.

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