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Lula recebe Haddad e equipe econômica nesta quarta-feira em meio ao terrorismo financeiro de Campos Neto


Governo comunicou que a reunião tratará do 'tema fiscal'; objetivo de Campos Neto é provocar a desvalorização, estimular a inflação e forçar nova alta dos juros

Publicado: 03/07/2024

Do Brasil 247

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta quarta-feira (3) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em conjunto com outros membros da equipe econômica do governo. A gestão federal comunicou oficialmente que a reunião tratará do 'tema fiscal'.

O encontro ocorre em meio a política monetária "terrorista" adotada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O objetivo de Neto, que nunca fez questão de esconder que militou pela reeleição de Jair Bolsonaro, é provocar a desvalorização, estimular a inflação e forçar uma nova alta dos juros, para sabotar o governo de Lula, seu adversário político.

O valor do dólar subiu a R$ 5,66 nessa terça-feira (2) devido à falta de ação do Banco Central, o que levou a moeda norte-americana às alturas em meio às especulações do mercado financeiro sobre um suposto risco fiscal.

Na noite dessa segunda-feira (1º), Haddad já havia comentado sobre o fato. Segundo ele, há “muito ruídos” na comunicação do governo e necessidade de se comunicar melhor os resultados econômicos do país.

No Congresso Nacional, o clima também é de preocupação. O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) alertou nessa terça-feira (2) que os parlamentares do Congresso Nacional precisam se articular para denunciar a política monetária adotada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

"Querem desestabilizar o governo. Não vão conseguir. Os números vão se impor. Chamo a atenção deste Parlamento: que haja uma reação. Há uma política de sabotagem. Campos Neto trabalha para o governo dar errado. É uma ação orquestrada estimulada pelo presidente do Banco Central", afirmou o petista em discurso na Câmara. 

"Há claramente uma postura de sabotagem contra o Brasil, um ataque especulativo ao real. Ele tem que intervir no mercado de câmbio. Querem comprar uma crise".

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