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Luiz Nassif participa de plenária da CUT-PE e faz análise da situação atual do país


A mesa contou também com a presença do presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores, Carlos Veras, e da presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues

Publicado: 14/12/2016
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Diante do cenário de retrocessos e perdas de direitos, a CUT Pernambuco realizou na última segunda-feira, dia 12, uma plenária sindical com a presença do jornalista Luiz Nassif. O objetivo do evento foi discutir o cenário político para 2017, bem como fazer uma análise da luta deste ano. A mesa contou também com a presença do presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores, Carlos Veras, e da presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues. Além de sindicalistas de outros estados. 

“Precisamos dialogar mais entre nós (sindicalistas) e entre as bases”, alertou Carlos Veras. Ele fez uma avaliação positiva de 2016, reforçando a importância da unidade da direção estadual e da parceria com os movimentos sociais, que possibilitou levar mais de 200 mil pessoas às ruas. Ressaltou também a importância da construção da Frente Brasil Popular em Pernambuco.

Durante a sua fala, Carlos Veras também fez uns anúncios importantes. Ele contou que no ano que vem, em vez de uma plenária estatutária, como previsto, será realizado um congresso extraordinário. “Vamos discutir e construir uma plataforma de luta com os movimentos sociais”, detalha o sindicalista, que adiantou: “Já pedimos o impeachment de Temer. Se tiraram uma presidente eleita de forma democrática sem crime, porque não tirar um presidente ilegítimo com crime. Queremos diretas já”.

“2016 foi um ano inesquecível. A gente só vai se dar conta daqui a algum tempo”, avalia o jornalista Luiz Nassif. “A dignidade de Dilma no pós-impeachment é a maior contribuição ao movimento feminista dos últimos tempos”, pontua Nassif. Para o jornalista, o protagonismo das mulheres está sendo muito grande e tem despertado esta nova geração. Ele citou as senhoras Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin e Jandira Feghali.

Nassif também avalia no golpe de 2016 a mídia que usou os mesmos artifícios do “arco da velha” para desqualificar o governo. Coisas que fez nos anos 50. Falando mentiras, criando fatos. “A história que as Farc (Forças Revolucionárias da Colômbia) financiaram a campanha de prefeitos no Brasil. Cuba coitada, um país quebrado, mandado dinheiro para o Brasil, U$ 6 milhões em garrafas de rum. Tudo que eles falavam era rapidamente desmentido pelos blogs. Mas por que eles ganharam a guerra? Porque houve aliança com o Ministério Público. O mensalão foi a primeira grande mentira. Foi nitidamente uma conspiração”, conta. 

Para ele, as medidas do governo Temer só tendem a agravar ainda mais a recessão no país. A ideia é destruir tudo que foi feito pelo PT. “O que esse pessoal tem não é uma estratégia política, eles querem acabar com tudo. Mas ai é que eles se enganam. A crise está construindo uma nova musculatura da esquerda. A defesa da democracia é o ponto mais importante”, dispara o jornalista.

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