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Interceptado pela FAB, avião com cocaína saiu de fazenda de Maggi


O avião bimotor com mais de 653 quilos de cocaína foi interceptado pela Força Aérea Brasileira neste domingo, na região de Aragarças, em Goiás

Publicado: 26/06/2017

Do GGN

Um avião bimotor com mais de 653 quilos de cocaína foi interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB) neste domingo, na região de Aragarças, em Goiás. A Força Aérea diz que o avião decolou da Fazenda Itamarati Norte, no município de Campo Novo do Parecis (MT) com destino a Santo Antonio Leverger (MT). Segundo a Carta Capital, o grupo Amaggi, que pertence ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), informou que uma fazenda de mesmo nome pertence ao grupo.
 
De acordo com a nota da FAB, o avião foi interceptado por volta da 13h de ontem, sendo que, inicialmente, ele seguiu as instruções, mas arremeteu quando iria pousar no aeroporto indicado. A aeronave voltou a desobedecer as ordens do piloto do FAB, que, então, executou o tiro de aviso, medida que pretende obrigar o piloto do avião interceptado a cumprir as determinações da defesa aérea. 

Somente depois a aeronave com cocaína pousou na zona rural de Jussara, no interior de Goiás. De acordo com a Força Aérea, a droga seria encaminhada para a Polícia Federal em Goiânia e o avião ficaria em um quartel da Polícia Militar goiana. 

De acordo com a PM, os ocupantes do avião fugiram após o pouso. A princípio, a FAB disse que haviam sido apreendidos 500 quilos de cocaína, mas depois a polícia de Goiás atualizou o dado e aumentou o número para 653 quilos, avaliada em torno de R$ 13 milhões. 
 
Ainda segundo a Carta Capital, existe um processo de licenciamento de um aeródromo na Fazenda Itamarati Norte no site da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso. A fazenda foi comprada pelo grupo Amaggi em junho de 2010, e foi arrendada por oito anos do empresário Olacyr de Moraes. 
 
Nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião aparece como propriedade de Jeison Moreira Souza. 
 
A assessoria de imprensa do ministro ainda não se pronunciou sobre o tema. A ação faz parte da Operação Ostium, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), da Aeronáutica, em conjunto com a Polícia Federal e outros órgãos, e mira voos irregulares que possam estar relacionados a crimes como o tráfico de drogas. 
 

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