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Inflação é a maior em 25 anos. E Bolsonaro tenta desviar atenção


A situação econômica dos trabalhadores brasileiros está cada vez mais desesperadora. Isso porque a inflação voltou a subir descontroladamente no país, durante o governo Jair Bolsonaro, batendo recordes históricos

Publicado: 11/06/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE


A situação econômica dos trabalhadores brasileiros está cada vez mais desesperadora. Isso porque a inflação voltou a subir descontroladamente no país, durante o governo Jair Bolsonaro, batendo recordes históricos. Enquanto isso, os salários continuam achatados, o desemprego em alta constante e a fome voltou a ser uma realidade para um número cada vez maior de miseráveis. 

Segundo dados do IBGE, a inflação de maio foi a maior para o mês em 25 anos, com uma taxa recorde de 0,83%. Com isso, a inflação atinge o percentual de 8,06% em 12 meses. Uma meta bem acima do teto previsto pelo governo para o ano, que é de 5,25%. O item que mais pesou no índice mensal foi a energia elétrica, que aumentou 5,37%. Mas diversos outros índices também aumentaram, como alimentação e bebidas (0,44%), habitação (1,78%), artigos de residência (1,25%), vestuário (0,92%), transportes (1,15%) e saúde e cuidados pessoais (0,76%). 

Enquanto isso, segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, a renda média domiciliar por pessoa dos brasileiros foi de R$ 1.065 no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 10% em relação à média de R$ 1.185 do mesmo período de 2020.

Como há muitas pessoas procurando emprego no Brasil, a alta demanda acaba fazendo com que os empresários possam ofertar salários mais baixos. Segundo o boletim Salariômetro da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo, de janeiro a abril deste ano, 61,6% das negociações salariais coletivas entre patrões e empregados resultaram em reajustes abaixo da inflação. 

“Esse foi o grande objetivo da reforma Trabalhista feita no governo Temer e apoiada por Bolsonaro. A ideia era reduzir os valores dos salários para beneficiar os empresários. E eles conseguiram. Agora querem atacar o setor público. É esta mesma visão de redução de salários e direitos que está levando o governo a defender a reforma Administrativa. Enquanto o Brasil está à deriva, eles querem retirar mais direitos e reduzir os salários dos trabalhadores para nos tornarmos um país de escravos”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.   

O desemprego também foi recorde no trimestre encerrado em março, com taxa de desocupação de 14,7% e um total de 14,8 milhões de pessoas desempregadas, segundo o IBGE.

Desviando a atenção

Enquanto isso, Bolsonaro continua atuando de forma destrambelhada para desviar a atenção dos verdadeiros problemas do país. Na última quinta-feira (10), ele afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deve publicar um parecer para desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que já foram vacinados ou contraíram a covid-19 e se recuperaram, contrariando as recomendações de autoridades sanitárias do mundo todo. 
 

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