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GT se reúne para traçar estratégias de combate a Dengue, Chicungunha e Zika


O Grupo de Trabalho do Conselho Estadual de Saúde (CES) que está discutindo a questão do avanço, no estado de Pernambuco, da Denge, Chicungunha e Zika Vírus, realizou mais uma reunião na manhã de hoje

Publicado: 06/01/2016
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

O Grupo de Trabalho do Conselho Estadual de Saúde (CES) que está discutindo a questão do avanço, no estado de Pernambuco, da Denge, Chicungunha e Zika Vírus, além do aumento dos casos de microcefalia, realizou mais uma reunião na manhã de hoje. O terceiro encontro do GT contou com a presença do médico e pesquisador Carlos Brito, um dos responsáveis por comunicar ao Governo Federal sobre o avanço dos casos de microcefalia no Estado e relacioná-los à Zika, além do coordenador do GT e diretor do Sindsep, José Francisco de Assis, e membros do Grupo, formado por usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), trabalhadores e gestores.

Na ocasião, Carlos Brito se prontificou a fazer um estudo dos casos de óbitos que estão acontecendo no Estado relacionados a Chicungunha. Segundo membros do GT, um total de 27 pessoas morreram, no intervalo de quatro dias, apenas no município de Limoeiro. “Existia a suspeita de que todos são relacionados a doença”, comentou José Francisco de Assis.

Também foi definido que a Comissão de Fiscalização do CES fará uma visita ao Hospital de Belo Jardim, no próximo dia 14 de janeiro, para verificar o quadro local. Durante a reunião, membros da Comissão denunciaram a forma arbitrária como foram tratados no Hospital Regional de Limoeiro, quando foram impedidos de realizar seu trabalhos e trancados em uma sala daquela instituição de saúde. “O assessor do diretor, Carlos Maurício, não nos deixou trabalhar. Tivemos que acionar a gerente da Gerência Regional de Saúde, Fabianne Menezes, para que pudéssemos fazer nosso trabalho. Esperamos que isso não volte a acontecer”, disse José Francisco.

O GT voltou a solicitar, ao representante do Governo do Estado, os dados referentes aos números de leitos para os acometidos pelas doenças, investimento em capacitação dos profissionais de saúde e medicamentos, o número de agentes trabalhando por município, além de um recorte financeiro detalhado para o enfrentamento das doenças. Segundo o diretor de Planejamento da Secretaria de Saúde, Humberto Antunes, o estado está investindo, em recursos próprios, R$ 25 milhões no combate ao Aedes Aegypti e suas consequências.

Até o último dia 31 de dezembro, já haviam sido registrados 140.872 mil casos de Dengue no Estado, com 31 óbitos, nos 184 municípios, além de Fernando de Noronha. Foram notificados 2.550 casos de Chicungunha em 103 municípios. Quanto a Zica foram notificados mil casos entre os dias 10 e 31 de dezembro. No entanto, já existem 1.185 notificações de microcefalia no estado relacionadas ao Zika.

“Isso ocorreu devido ao desmonte, ao longo do tempo, de toda a infraestrutura de combate ao vetor dessas doenças, por parte das esferas federal e estadual. O Ministério da Saúde descentralizou os trabalhadores que foram por muitos anos os protagonistas do combate ao mosquito no Brasil e não repassou os recursos necessários para que os municípios desempenhasse o combate com eficácia. Enquanto isso, o Governo de Pernambuco deixou esses trabalhadores a margem, fechou as unidades de UVB que coordenavam diversos carros de aplicação de inseticidas, encerrou o controle em portos e no aeroporto estadual e não fez a supervisão adequada para garantir que os municípios realizassem um serviço de combate de qualidade”, disse Francisco de Assis.

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