Greve da Educação irá mobilizar brasileiros para a Greve Geral da classe trabalhadora

Depois de um 1º de maio que mobilizou trabalhadores de todas as capitais e diversas cidades brasileiras, as centrais sindicais definiram a data de 15 de maio como o Dia Nacional de Luta pela Educação rumo à greve geral. A CUT e demais centrais - Força, UGT, CTB, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central, CSB – irão se unir a mobilização realizada pelos servidores, professores e alunos da educação. 

A ideia é a de que os trabalhadores das mais diversas categorias, incluindo os servidores públicos federais, engrossem o cordão contra o desmonte da educação brasileira que o governo Bolsonaro vem promovendo, além de se contrapor a reforma da Previdência. As centrais estão orientando aos trabalhadores a integrarem os atos e mobilizações da educação nas mais diversas cidades. 

Além disso, tanto as centrais, quanto os seus sindicatos irão promover assembleias, atos, mobilizações e panfletagens nas praças, nos locais de trabalho e nas ruas para explicar os impactos negativos da reforma da Previdência na vida de todos os trabalhadores brasileiros. Durante os atos, haverá um chamamento para a população participar da greve geral, marcada para o dia 14 de junho.

Também é fundamental que todos os sindicatos e centrais levem, para as mobilizações, o abaixo-assinado para coleta de assinaturas da população contra a reforma da Previdência de Bolsonaro. Depois do processo de coleta das assinaturas, o abaixo-assinado será entregue ao Congresso Nacional. 

“Vamos continuar participando desses atos. O projeto desse governo é o de desmonte da Previdência, de todas as políticas sociais e do setor público brasileiro. Ou seja, o desmonte de uma nação. E não vamos deixar isso acontecer”, garantiu o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.  

Na Pressão

No último dia 1º de maio, a CUT lançou uma plataforma virtual para facilitar o acesso da população a deputados e senadores. O objetivo é que as pessoas enviem mensagens para o e-mail e redes sociais (Facebook, WhatsApp e Twitter) dos parlamentares para que eles votem contra todo e qualquer projeto que vá de encontro aos interesses dos trabalhadores e do povo em geral. 

Para pressionar os deputados e senadores, o trabalhador deve acessar o site www.napressao.org.br. Após o acesso, abre-se uma tela onde os parlamentares estão separados em links a favor da reforma, indecisos e contra a reforma. Então a pessoa clica no link do deputado para o qual deseja enviar a mensagem e, em seguida, escolhe o e-mail ou a rede social.

A CUT também lançou o Aposentômetro (http://aposentometro.org.br/), uma ferramenta criada para possibilitar aos trabalhadores o cálculo do tempo necessário para a aposentadoria pelo INSS. O Aposentômetro faz o cálculo levando em consideração a regra atual e as regras que entrarão em vigor caso a reforma seja aprovada. Por meio do uso da ferramenta, torna-se muito claro que a reforma proposta irá dificultar em muito a aposentadoria da imensa maioria da população brasileira.   
 

*Com informações da CUT