Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - [email protected]
Publicado: 23/10/2019
Escrito por: Vio Mundo
Ativistas do Greenpeace protestaram a manhã desta quarta-feira, 23/10, contra a destruição ambiental promovida pelo governo Bolsonaro.
De maneira simbólica levaram para a frente do Palácio do Planalto, o derramamento de óleo nas praias do Nordeste e a Amazônia destruída pelas queimadas.
“Das queimadas ao óleo: protestamos contra a destruição ambiental do governo Bolsonaro”,
No twitter, denunciam:
A demora em combater e mitigar desastres ambientais mostra que o governo federal não está preparado para responder a eventos como esses, deixando nossos oceanos e florestas ainda mais vulneráveis.
Exija que o governo Bolsonaro tome medidas concretas para proteger as pessoas e a biodiversidade. Participe do abaixo-assinado
ABAIXO-ASSINADO
Parem a destruição ambiental!
Exija que o Governo tome medidas concretas para proteger as pessoas e a biodiversidade!
A crise do fogo na Amazônia mal esfriou e, desde o final de agosto, manchas de petróleo começaram a se espalhar pelo litoral do Nordeste, afetando a vida marinha, a pesca, o turismo e a economia em centenas de praias em todos os estados da região. Se considerarmos toda a extensão afetada, esse já é o maior desastre de derramamento de óleo no país!
Infelizmente, este é apenas mais um dos resultados do desmonte das políticas e órgãos de proteção ambiental do Brasil que vem sendo empreendido pelo atual governo.
Diante da ineficiência do Estado para combater o problema, o óleo continua se espalhando e atingindo novas praias e vemos a população se mobilizando para contê-lo como pode – com as próprias mãos e muitas vezes sem os equipamentos adequados.
Porém, a responsabilidade de parar esse desastre é do governo! A indignação só aumenta e está, mais do que na hora, da população ter uma resposta!
A demora em combater e mitigar esse desastre mostra que o governo federal não está preparado para responder a derramamentos como esse, deixando nossos oceanos ainda mais vulneráveis. Quando será que eles vão notar isso?
O que está acontecendo?
O governo deveria ter implementado rapidamente todas as ações previstas no Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC), com a devida comunicação pública e atribuição de tarefas, recursos humanos e financeiros nos comitês designados.
Mas enquanto o óleo se alastrava pelo nordeste, o governo se dedicava a vender mais espaços no mar para que empresas perfurem e busquem por petróleo em regiões sensíveis como Abrolhos e os Corais da Amazônia.
A postura antiambiental do governo Bolsonaro queima o filme e mancha a imagem do Brasil, aqui e lá fora.
As manchas de óleo e as queimadas na Amazônia são exemplos tristes e trágicos do desmonte ambiental que está sendo imposto ao país, ao esvaziar e enfraquecer os órgãos de proteção e fiscalização ambiental, cortar orçamento, extinguir conselhos, ameaçar revisar as Unidades de Conservação e abrir as Terras Indígenas para mineração e outras atividades econômicas.
De crise em crise, o governo Bolsonaro se posiciona como inimigo do meio ambiente.
Que reais reais medidas que devem ser tomadas para combater esse derramamento e essa contaminação e evitar outros?
*Reverter o desmonte das políticas ambientais e garantir a capacidade do Estado brasileiro em combater os crimes ambientais
*Comunicar de maneira transparente e acessível as medidas do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional já implementadas e o cronograma de trabalho
*Prestar auxílio às populações afetadas
*Mitigar os impactos do óleo nos ambientes marinho e costeiro
*Rever as áreas que serão disponibilizadas nos próximos leilões, retirando os blocos de petróleo em áreas sensíveis do ponto de vista social e ambiental
*Implementar política de combate e mitigação das mudanças climáticas
*Acelerar a transição para uma matriz energética limpa e renovável
*Retomar a demarcação das Terras Indígenas e garantir o respeito dos direitos constitucionais dos povos indígenas
*Proteger a biodiversidade com a criação de áreas protegidas e garantir sua efetiva implementação
*Garantir um processo de licenciamento ambiental efetivo para todos os projetos de infraestrutura que proteja as pessoas e o meio ambiente
Para apoiar este manifesto, clique aqui.
Fotos abaixo são de Gabriel Paiva