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Governo reafirma disposição para diálogo


Apesar da negativa do governo em desistir das MPs 664 e 665, houve pontos positivos na reunião realizada entre os dirigentes sindicais e os ministros do Governo Dilma, realizada no dia de ontem em São Paulo. Confirmando a disposição para o diálogo, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, convidou a CUT e as outras centrais a debater o Plano Plurianual que vai pensar o Brasil para o período de 2016 a 2019 e será liderado por Nelson Barbosa

Publicado: 04/02/2015
Escrito por: CUT

Apesar da negativa do governo em desistir das MPs 664 e 665, houve pontos positivos na reunião entre os dirigentes sindicais e os ministros do Governo Dilma, realizada no dia de ontem em São Paulo. Confirmando a disposição para o diálogo, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, convidou a CUT e as outras centrais a debater o Plano Plurianual que vai pensar o Brasil para o período de 2016 a 2019 e será liderado por Nelson Barbosa.

“O Governo tem disposição real de negociação, para construir um espaço de diálogo para debater essa grande agenda de vocês", disse Rossetto.

Vagner Freitas destacou ainda como pontos positivos da reunião o fato de o governo acenar com a possibilidade de mexer nos textos das MPs, fazer uma negociação tripartite, incluindo o Congresso no debate, e reconhecer que precisa adotar medidas para combater, em especial, a alta rotatividade da mão de obra. Também houve confirmação da disposição em debater a pauta dos trabalhadores, que inclui itens como uma alternativa ao fator previdenciário, redução de jornada para 40 horas sem redução de salário, redução dos juros e do superávit primário, combate a terceirização e à rotatividade.

Além dos itens da pauta da classe trabalhadora, que garantem seus direitos, as centrais querem debater a taxação das grandes fortunas, a diminuição da sonegação fiscal, o aumento da alíquota de imposto de renda para quem ganha mais pagar mais e quem ganha menos pagar menos, o aumento da arrecadação do imposto territorial rural e sobre herança, entre outros itens. "Os ministros entenderam que não vamos nos limitar, de maneira nenhuma, à agenda das MPs, com as quais não há acordo", afirmou Vagner Freitas.




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