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Governo quer vender o patrimônio brasileiro e a resposta será dada nas ruas


Essa gana de vender tudo o que o Brasil possui só será freada com muita mobilização de rua e pressão

Publicado: 21/05/2019

Da Ascom Sindsep-PE

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar que o Governo irá vender todo o patrimônio público brasileiro. A informação, que já vem sendo propagada desde o período da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para presidente, foi repassada, dessa vez, a empresários norte americanos, durante a visita da comitiva presidencial ao estado de Dalas (EUA). Em vídeo que circula na internet, Paulo Guedes (foto) anuncia a liquidação do patrimônio nacional, durante homenagem a Bolsonaro por empresários americanos na Câmara de Comércio Brasil–Estados Unidos.

Em certo momento do vídeo, Paulo Guedes aponta para o secretário especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar, afirmando que ele é o bilionário brasileiro que irá “vender tudo que nós temos. Do palácio do presidente à casa que eu deveria morar. Tudo. Tudo o que pudermos vender.”  Em seguida, ele afirma que irá tentar vender a Petrobrás e o Banco do Brasil ao Bank of America. “Ou talvez fazer uma fusão. Tentar unir o Banco do Brasil ao Bank of America”, afirma Guedes no vídeo para depois lembrar que “já fundimos Boeing e Embraer.” 

Além de garantir recursos para tapar uma pequena parte do buraco do déficit público brasileiro, que só aumenta devido a incompetência do atual Governo, a proposta de venda do patrimônio público brasileiro tem sido vista como uma garantia dada aos norte americanos para que a atual gestão seja apoiada por aquele país e possa continuar no poder. Seria a única carta que Bolsonaro possui para não sofrer o impeachement que se avizinha. Por isso, a pressa de Paulo Guedes para executar o plano de venda que irá prejudicar aos que mais precisam dos serviços públicos no Brasil: o povo trabalhador. 

O governo também já anunciou que irá propor um Programa de Demissão Voluntária (PDV) em sete estatais e divulgou o nome de quatro delas: Petrobras, Correios, Infraero e Embrapa. 

Nós avisamos 

Por diversas vezes, o Sindsep-PE informou aos servidores federais de Pernambuco que a intenção de Bolsonaro seria dilapidar o patrimônio brasileiro, caso fosse eleito presidente. Os partidos de esquerda e os movimentos sociais também repassaram essa informação. Mas muitos brasileiros não deram ouvidos e acabaram votando no candidato do ódio e da desconstrução. Foi o próprio Bolsonaro quem disse durante jantar com ideranças conservadoras, em Washington, também nos EUA: “O Brasil não é um terreno aberto onde nós iremos construir coisas para o nosso povo. Nós temos que desconstruir muita coisa. Desfazer muita coisa.”

O que resta aos servidores públicos, agora, é as ruas. Essa gana de vender tudo o que o Brasil possui só será freada com muita mobilização de rua e pressão. Já existe uma nova mobilização programada, pelos estudantes, para o próximo dia 30 de maio. No dia 14 de junho, será a vez da Greve Geral.

“A nossa força dependerá da quantidade de pessoas que aderir a esses dois momentos. Por isso, estamos convocando a todos os servidores. Temos que nos unir contra os absurdos praticados por esse governo, incluindo o desmonte da Previdência pública”, concluiu o secretário geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira. 
 

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