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Governo prepara novo ataque contra trabalhadores e aposentados


Após promover cortes em todos os setores públicos nos últimos quatro anos, prejudicando toda a população, o governo irá apresentar um projeto que fará com que o salário mínimo e as aposentadorias sejam reajustados abaixo da inflação

Publicado: 20/10/2022


O governo federal prepara um novo ataque aos aposentados e trabalhadores brasileiros para depois do segundo turno das eleições presidenciais. Após promover cortes em todos os setores públicos nos últimos quatro anos, prejudicando toda a população, o governo irá apresentar um projeto que fará com que o salário mínimo e os benefícios previdenciários sejam reajustados abaixo da inflação, prejudicando ainda mais o poder de compra dos brasileiros. 

A ideia é frear, ainda mais, os investimentos públicos. Ou seja, retirar ainda mais dinheiro dos trabalhadores e aposentados para repassar tudo para o sistema financeiro ou para os deputados e senadores aliados, por meio do orçamento secreto. Ao deixar de investir em políticas públicas, o governo retira dinheiro de circulação da economia. Não é à toa que este governo está promovendo um verdadeiro caos econômico no país, com o fechamento de fábricas e empresas, crescimento do desemprego, retorno da inflação, fome e miséria. 

Hoje, a Constituição assegura que o salário mínimo tenha seu poder aquisitivo preservado por meio de reajustes periódicos. O piso nacional também é a referência para o pagamento das aposentadorias.

Tanto o salário quanto as aposentadorias são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, o que garante ao menos a reposição das perdas inflacionárias. Mas trechos da proposta do governo, obtidos pela Folha de São Paulo, afirmam que "o salário mínimo deixa de ser vinculado à inflação passada". O custo com benefícios previdenciários "também deixa de ser vinculado à inflação passada".

Aumento acima da inflação 

Até o golpe parlamentar que retirou a ex-presidenta Dilma Rousseff da Previdência, o Brasil tinha o reajuste do salário mínimo com ganho real para os trabalhadores acima da inflação. Entre os anos de 2002 e 2016, o salário mínimo teve aumento real (acima da inflação) de 76%. Com esse reajuste, o poder aquisitivo dos trabalhadores teve um aumento significativo, o que ajudou em muito a dinamizar a economia do país. 

Enquanto isso, a proposta orçamentária de 2023, enviada recentemente pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional, não prevê reajuste real, acima da inflação, do salário mínimo pelo quarto ano consecutivo. “Mas agora o governo quer ir além. Além de não reajustar o salário acima da inflação, o plano é o de promover cortes. Ou seja, redução do salário mínimo da classe trabalhadora brasileira e de todas as aposentadorias. Nós já assistimos a este filme antes e sabemos que será um grande retrocesso para todo o país”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 
 

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