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Governo não quer negociar e servidores podem ficar sem reajuste em 2018


Lembrando que os reajustes recebidos pelos servidores em janeiro deste ano e em agosto do ano passado foram negociados no governo Dilma Rousseff, em 2015

Publicado: 15/05/2017
Escrito por: Ascom Sindsep

A Campanha Salarial dos Servidores Federais já caminha para o terceiro mês e não há sinalização de avanço nas negociações. As entidades pressionam, mas o Ministério do Planejamento recua. Se continuar nesse ritmo, a categoria pode ficar sem reajuste em 2018. Lembrando que os reajustes recebidos pelos servidores em janeiro deste ano e em agosto do ano passado foram negociados no governo Dilma Rousseff, em 2015. 

Segundo o secretário geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo, o discurso dos ministérios é que não existe possibilidade de negociar demandas que gerem impactos financeiros. Tudo isso por conta da Emenda Constitucional (EC) 95, a antiga PEC 287, conhecida também como a PEC do Teto porque congela os investimentos no serviço público por 20 anos.  

O secretário geral da Condsef/Fenadsef explica que todas as demandas dos servidores, praticamente, geram impactos financeiros, como, por exemplo, reestruturação de carreiras, aumento da contrapartida do governo nos planos de saúde de autogestão e criação de gratificações de qualificação. “Por isso reforçamos a necessidade de o servidor lutar”, frisa Sérgio Ronaldo.

A pauta da campanha unificada dos federais foi entregue ao governo desde o dia 22 de fevereiro. No dia 28 de março, o Fórum de Entidades Nacionais de Servidores Federais, o Fonasef, realizou ato público em Brasília, em frente ao Ministério do Planejamento, mas até agora nenhum retorno.

“Só com muita luta poderemos reverter esse quadro. Não vai ser fácil, mas acredito no poder de mobilização da categoria. Precisamos estar fortes e unidos para enfrentar esse governo, que já mostrou a que veio, e não foi para atender a classe trabalhadora, mas sim ao capital”, dispara o secretário geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.

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