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Governo diz ter R$1,5 bi para servidores em 2024. "Sem mobilização realidade não muda"


Condsef/Fenadsef deve convocar Plenária Nacional de sua base, maioria dos servidores do Executivo, para discutir rumos da luta por aporte orçamentário para 2024. Fonasefe, Fonacate e Centrais Sindicais vão divulgar nota conjunta

Publicado: 30/08/2023




Da Condsef/Fenadsef

A reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) dessa terça-feira, 29, terminou em frustração para servidores federais que aguardavam resposta do governo sobre a pauta econômica da categoria que amarga perdas salariais nos últimos anos superiores a 30%. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que o governo tem apenas R$1,5 bilhão para todas as demandas, incluindo aumento salarial, benefícios, reestruturação de carreiras. Veja vídeo sobre o assunto acima e AQUI

"Na prática, infelizmente, não existe possibilidade de discutir recomposição neste cenário", pontuou Pedro Armengol, diretor da Executiva Nacional da CUT e da Condsef/Fenadsef. No universo de 1,2 milhão de servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas, com esse aporte apresentado pelo governo uma proposta de recomposição não chegaria nem a 1%. "Sem mobilização essa realidade não será alterada", adiantou Armengol.

De acordo com o secretário de Relações de Trabalho, José Lopez Feijoó, o objetivo do governo é trabalhar para ampliar os recursos disponíveis. Mas o debate de um aditivo estaria atrelado a uma mudança no cenário de arrecadação esperado para o segundo semestre. 

Para Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef, o montante informado pelo governo para investimento no funcionalismo está muito aquém do necessário para o debate de reconstrução do Estado brasileiro, uma das bandeiras centrais de campanha que ajudou na recondução do presidente Lula ao seu terceiro mandato. 

"Levando em consideração que apareceram R$300 bilhões para a turma do agronegócio e para nós gorjeta? Não é possível. Nós lutamos muito para mudar o cenário político brasileiro, mas as políticas públicas não irão avançar com essa proposta apresentada hoje", destacou o secretário-geral. "Devemos ficar atentos e vamos construir um calendário de mobilização. O momento é de mobilizar para disputar o orçamento", defendeu. 

Nessa quarta, 30, a Condsef/Fenadsef participa de um ato nacional no Espaço do Servidor com demais entidades a partir das 9h em protesto ao montante reservado no orçamento da União para o conjunto do funcionalismo. Às 14h a Confederação segue para uma audiência pública na Comissão Mista de Orçamento. "Vai ter mobilização, vai ter pressão. Acompanhe o calendário e participe da construção dessa luta por aporte orçamentário para 2024. Vamos lutar para avançar", acrescentou Sérgio.

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