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Governo Bolsonaro pode dar calote nos aposentados e pensionistas


Isso porque Bolsonaro decidiu bloquear R$ 211 milhões de recursos destinados ao Ministério do Trabalho e Previdência

Publicado: 06/12/2022

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil


Bolsonaro pode dar um calote nos aposentados e pensionistas de todo o Brasil neste mês de dezembro, deixando a conta para o próximo governo. Isso porque Bolsonaro decidiu bloquear R$ 211 milhões de recursos destinados ao Ministério do Trabalho e Previdência (MTP). Ou seja, dos R$ 225 milhões que o MTP dispunha, só lhe restará apenas R$ 14 milhões para terminar o ano. E o INSS dos brasileiros e brasileiras corresponde a um gasto de quase R$ 20 bilhões. 

O corte orçamentário no Ministério do Trabalho e Previdência fez parte de uma série de cortes que o governo fez depois que Bolsonaro perdeu as eleições, totalizando R$ 15,4 bilhões. No dia em que a seleção brasileira estreou na Copa do Mundo do Qatar, Bolsonaro aproveitou que a população queria ver bola na rede e cortou R$ 1,68 bilhão no orçamento do MEC. Também foi bloqueado mais de R$ 1,65 bilhão do orçamento do Ministério da Saúde. 

Se levarmos em conta todos os ministérios, o governo tem apenas R$ 2,4 bilhões disponíveis para os gastos discricionários. O que não daria nem para pagar os aposentados. 

Os cortes são o resultado da incompetência deste governo para administrar as contas públicas e por causa dos gastos promovidos durante a campanha eleitoral com o objetivo de angariar votos da população brasileira para a reeleição, o que deixou as contas no limite do teto dos gastos. 

O Governo apresentou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a proposta de utilizar crédito extraordinário para que os segurados do INSS não fiquem sem receber. O crédito extraordinário tem esse nome porque ficaria fora do teto de gastos. 

Fechando agências

O INSS alertou o governo federal que deve paralisar as atividades nesta quarta-feira (7), por causa dos bloqueios orçamentários, impactando no atendimento à população. Além do fechamento de agências, pode existir suspensão de perícias e interrupção de contratos com terceirizados. 

Hoje, existem cerca de 18 mil pessoas trabalhando no INSS. “Esses trabalhadores e trabalhadoras estão vivendo um cenário de fim do mundo. Uma situação que assombra diversos órgãos públicos neste fim de ano por causa dos bloqueios de recursos anunciados pelo governo”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 
 

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