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Governo Bolsonaro coleciona mais de 20 casos de corrupção


Veja alguns desses casos nesta matéria

Publicado: 30/06/2022

O presidente Jair Bolsonaro insiste em dizer que não existe corrupção no seu governo. Mas apenas os seus seguidores mais fiéis acreditam nesta mentira. Desde o início do governo, a imprensa já revelou mais de 20 escândalos envolvendo recursos públicos. O site GGN fez a compilação de 24 deles Veja alguns abaixo. 

1 – Pastores do MEC
O esquema resultou na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, muito próximo a Bolsonaro. Foi revelado que pastores cobravam propina – inclusive em barras de ouro – para facilitar a transferência dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ribeiro afirmou que abriu as portas do MEC aos pastores atendendo a pedido de Bolsonaro. 

2 – Compra de Vacinas
A CPI da Covid revelou uma série de crimes do governo Bolsonaro. Agentes do governo tentaram receber propina e favorecer empresas ligadas ao ex-ministro da Saúde e atual líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. O caso da vacina Covaxin foi um dos mais escabrosos. A CPI mostrou que Bolsonaro sabia de tudo e prevaricou.

3 - Escassez de remédios 
Ricardo Barros criou um esquema de escassez de medicamentos no Brasil visando a compra em caráter emergencial, o que é considerada como a maior porta para a corrupção na saúde. O esquema vem desde o governo Temer e Bolsonaro deu continuidade.

4 – Orçamento secreto
É um esquema mantido pelo governo para receber apoio do Congresso Nacional, aprovar seus projetos e evitar o impeachment. O presidente da República destinou a deputados e senadores o controle sobre como seria utilizada uma grande fatia dos recursos públicos, contrariando a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a transparência dos repasses. A distribuição não é feita seguindo critérios técnicos, de forma igualitária e nem transparente, evidenciando seu caráter eleitoral.

5 – A refinaria do príncipe árabe
A Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, na Bahia, foi vendida de forma suspeita e acabou favorecendo o comprador depois da influência de aliados de Bolsonaro. A Petrobras finalizou o acordo com a Mubadala Capital, do príncipe Mohamed bin Zayed, em novembro de 2021. O árabe pagou US$ 1,6 bilhão por uma refinaria que foi avaliada pela própria Petrobras em US$ 3 bilhões.

6 - Advogado esconde Queiroz
O ex-policial é o pivô do esquema da rachadinha de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, ficou escondido em uma casa de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Wassef pressionou a família de Queiroz para que saíssem do Rio de Janeiro e se mudassem para São Paulo durante as apurações do Ministério Público.  

7 – Salles e madeira ilegal 
Em abril de 2021, o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi acusado de dificultar a fiscalização ambiental em benefício de empresas investigadas por extração ilegal de madeira. A Polícia Federal afirmou que Salles era o “braço forte do Estado” no esquema de organização criminosa. Salles saiu do ministério, mas a extração ilegal continua a todo vapor. 

8 – Tratores 
No orçamento secreto, boa parte das emendas era destinada à compra de tratores e equipamentos agrícolas por preços superfaturados em até 259%.

9 – Ônibus escolares
O Governo Bolsonaro pagou até R$ 480 mil por unidade de ônibus escolar que deveria custar, no máximo, R$ 270 mil. 

10 – Caminhão de lixo
Saltou de 85 para 488 o número de caminhões de lixo comprados entre 2019 para 2021. Além de falta de transparência nas compras, há suspeita de superfaturamento. Em Alagoas, houve diferença de R$ 114 mil no preço de veículos iguais, comprados no espaço de um mês.

11 – As compras militares
O Exército brasileiro comprou 60 próteses penianas infláveis, com um gasto total de quase R$ 3,5 milhões, entre 2020 e 2021. Já as Forças Armadas aprovaram pregões para a compra de cerca de 35 mil comprimidos do medicamento Viagra. O remédio é usado no tratamento de disfunção erétil e de hipertensão arterial pulmonar. 

12 – Sigilo de 100 anos

O cartão corporativo, assim como o cartão de vacinação, registros de visitas ao Palácio do Planalto, e outros documento relacionados a escândalos do governo Bolsonaro, estão todos protegidos por sigilo de 100 anos.

13 – Interferências na Polícia Federal e Abin Paralela

Ao longo de todo o mandato, Bolsonaro foi acusado de interferir na Polícia Federal para proteger a si mesmo e seus filhos, implicados em suspeitas de corrupção. Seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, abandonou o governo usando a interferência como motivo maior. Além de mexer em cargos estratégicos, Bolsonaro também teria obtido informações privilegiadas em alguns casos. O mais recente é o de Milton Ribeiro, do escândalo dos pastores do MEC. Além de querer controlar politicamente a PF, o governo Bolsonaro também teria criado uma Abin (Agência Brasileira de Inteligência) paralela.

14 – Mansões dos filhos

Suspeito de desviar verba de gabinete no Rio de Janeiro para enriquecimento pessoal, o senador Flávio Bolsonaro comprou uma mansão por R$ 5,97 milhões em um bairro nobre de Brasília, em março de 2021. O valor pago é quatro vezes maior do que o patrimônio do senador. Já a ex-mulher de Bolsonaro, Cristina Bolsonaro, e seu filho, Jair Renan, alugaram uma mansão de R$ 3 milhões em Brasília. O imóvel pertence a um corretor que mora numa casa simples. Nas contas da jornalista Juliana Dal Piva, que revelou o escândalo, as parcelas do financiamento custariam ao corretor, aproximadamente, R$ 14 mil. Cristina é a antecessora de Fabrício Queiroz no esquema das rachadinhas, aponta a narradora do podcast “A vida secreta de Jair”. 

Para ver a lista completa acesse: AQUI

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