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Funasa promove debate sobre água, meio ambiente e dengue


O Comitê da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) promoveu uma série de palestras, na manhã de hoje, que teve como ponto de partida a temática da água e do meio ambiente

Publicado: 23/03/2015

O Comitê da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) promoveu uma série de palestras, na manhã de hoje, que teve como ponto de partida a temática da água e do meio ambiente. A programação, realizada no auditório da Funasa, aconteceu em homenagem a passagem do Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março.

A manhã foi aberta com o vídeo ‘A importância da Água’. Em seguida, o superintendente estadual substituto da Funasa, Osman Lira, apresentou a palestra ‘Água e desenvolvimento sustentável’. Nela, Osman fez comentários a respeito da utilização dos recursos hídricos, fatores que interferem na qualidade da água, usos múltiplos e conflitantes e tratamento da água e sua utilização consciente pela população.

Ele tratou ainda do trabalho realizado pela Funasa relacionado ao controle da qualidade da água, destacando a sua rede de laboratórios de controle da qualidade da água, formada por 23 laboratórios fixos espalhados pelo País, 27 laboratórios móveis e sete unidades móveis de tratamento. “A sustentabilidade da água depende do uso consciente, por parte de cada cidadão, dos recursos disponibilizados pelo planeta”, sublinhou.

Já a chefe do Serviço de Saúde Ambiental (Sesam) da Funasa, Rejane Cavalcanti, apresentou a sua monografia ‘A Agenda Ambiental e a Administração Pública: Na perspectiva do servidor’. Na monografia, trabalho de conclusão do mestrado de Educação Ambiental da Fafire, Rejane Cavalcanti coletou dados sobre a percepção dos servidores da Funasa com relação a A3P implantada no órgão. Segundo o levantamento, os funcionários passaram a demonstrar um interesse maior em enxergar a questão ambiental como algo importante. “Hoje, temos servidores mais conscientes”, destacou.

Segundo a coordenadora do Comitê A3P da Funasa, Alba Lemos, desde junho de 2013 que órgão aderiu a Agenda Ambiental, passando a desenvolver atividades ligadas a redução de resíduos, reciclagem, economia de recursos e licitação para a compra de papel ecologicamente correto.

A terceira palestra do dia ficou a cargo do ambientalista e professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPE, Heitor Scalambrini Costa, que tratou das fontes de energias renováveis e os desafios da sustentabilidade. Heitor Scalambrini lembrou que o planeta terra está com níveis muito altos de concentração de CO2 na atmosfera e informou que 2014 foi o ano mais quente desde que começaram os registros da temperatura média do planeta, em 1880.

Ele disse que o petróleo e seus derivados ainda são os principais culpados pelo aumento da temperatura terrestre. O professor apontou como alternativa o uso de fontes renováveis, como eólica e solar, a complementariedade entre as fontes energéticas, a regionalização do planejamento energético e a ampliação e democratização do debate em torno do problema.

“Tem que existir a opção pelas fontes menos impactantes para cada região”, defendeu. Segundo Heitor Scalambrini, o Brasil está contando com fortes investimentos em energia eólica, o que é uma boa notícia. Em 2005, o país produzia apenas 29 megawatts de energia eólica. Em 2014 esse número subiu para 4.286 megawatts e a previsão para 2018 é de 12.003 megawatts.

EPIDEMIA DA DENGUE 

A última palestra foi do técnico do programa de Combate a Dengue da Secretaria Estadual de Saúde, Wellington Tavares, que alertou a todos sobre a epidemia que está assolando Pernambuco. Segundo Wellington, em 2014, o Estado teve 2.013 casos notificados com nove mortes. Em 2015 já são 7.468 casos, com sete mortes. Além disso, Pernambuco também está registrando vários casos da febre Chikungunya, também transmitida pelo Aedes Aegypti.

“O número de mosquitos aumentou muito em todo o Estado. Por isso temos que ter muito cuidado. Se cada um de nós dedicar dez minutos por semana para livrar nossas casas de locais e objetos que acumulam água parada, ficaremos livres dessa doença”, disse, informando que qualquer cidadão pode denunciar focos da dengue pelo telefone gratuito: 0800.286.2828.
 


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