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Frente Brasil Popular promete mobilização em mais de 18 estados


No Recife, o ato acontece amanhã, com concentração a partir das 8h, na praça do Derby

Publicado: 02/10/2015

Fonte: MST 

Representantes de movimentos sociais e centrais sindicais se reuniram na tarde dessa quinta-feira (30), na sede dos Sindicatos dos Jornalistas de São Paulo, para falarem à imprensa sobre o ‘Dia Nacional em Defesa da Democracia, da Petrobras e Contra o Ajuste Fiscal’, que acontecerá em várias capitais e municípios do país nesse sábado (3). Algumas cidades já estão fazendo o ato hoje. 

Os atos chamados pela Frente Brasil Popular estão marcados para acontecer em mais de 18 estados espalhados em 30 cidades do país. No Recife, o ato acontece amanhã, com concentração a partir das 8h, na praça do Derby. 

Na coletiva de imprensa estiveram presentes João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, Douglas Izzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SP), Carina Vitral, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), e Cibele Vieira, presidente do Sindicato dos Petroleiros (FUP).

Para Douglas Izzo da CUT/SP, esse é o momento do conjunto de entidades populares mostrarem ao Brasil que a Petrobrás é do povo brasileiro. 

“É preciso perceber que a Petrobrás não é um tema específico dos petroleiros, é um tema do conjunto da sociedade”, disse. Izzo também falou sobre o ajuste fiscal e a defesa da democracia. 

“Além disso, de uma forma geral, queremos mostrar para os setores conservadores, que tentam impor uma pauta de retirada de direitos, e para os setores golpistas, que não aceitam o resultado das urnas, que nós estamos nas ruas para defender os direitos dos trabalhadores e a democracia. Sem democracia não há sequer possibilidade de os trabalhadores se organizarem e reivindicarem seus direitos”.

Para João Paulo Rodrigues, o ato que está sendo composto por mais de 60 organizações “tem o símbolo da unificação de todos aqueles que defendem nas ruas a democracia, a ameaça de um golpe e a retirada de direitos da classe trabalhadora, que já em 2002 mostrou sua força e derrotou a política neoliberal”.

Cibele Viera reiterou que o combate à corrupção tem servido como pretexto para o enfraquecimento da Petrobras. “Estão usando as denúncias de corrupção para abrir as portas da Petrobras aos interesses internacionais. Não estão investigando denúncias, estão roubando um patrimônio que é de todo povo brasileiro".

Ao ser questionado sobre o fato da Frente Brasil Popular ser contra o impeachment e, ao mesmo tempo, contra os ajustes e reformas perpetrados pelo atual governo Dilma, Raimundo Bonfim, da CMP, disse que a posição da Frente Brasil Popular é muito clara. 

“Esse não é um paradoxo. Vamos às ruas defender toda e qualquer tentativa de golpe que possa ferir a Constituição brasileira. Isso não significa que somos favoráveis às políticas neoliberais que vem sendo adotadas pelo atual governo. Essa é uma luta de classes, e temos certeza de qual é o nosso lado nesta luta. Para nós a única maneira do governo sair da crise política é se alinhar as bases sociais e populares”, finalizou. 

A concentração do ato em São Paulo está marcada para às 14h Avenida Paulista, 901 – em frente ao prédio da Petrobrás.

A caminhada seguirá pela Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, Largo São Francisco e terminará com um ato político na Praça da Sé.

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