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Fiel a Cunha, Paulinho manobra para ocupar vaga no Conselho de Ética


Eleito com o discurso de representar a classe trabalhadora, o deputado Paulinho da Força (Sindical) tem uma atuação contrária ao se que propôs. Ao invés de defender os trabalhadores é o principal defensor do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, maior símbolo de retrocesso presente no Congresso Nacional e ainda responde processo no Conselho de Ética por ter mentido na CPI da Petrobras sobre contas na Suíça

Publicado: 11/11/2015
Escrito por: Portal Vermelho

O deputado Wladimir Costa (SD-PA) apresentou nesta terça-feira (10), sua carta de renúncia como membro titular do Conselho de Ética da Câmara. Alegando motivo de saúde, o parlamentar não julgará o pedido de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), por ter mentido na Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras sobre contas na Suíça.

De acordo com as regras do Conselho de Ética, os deputados que compõem o colegiado são eleitos e não podem ser substituídos por decisão partidária. A única exceção é quando há renúncia ou morte de um parlamentar. Nesses casos, o partido pode indicar um substituto.

A renúncia, portanto, foi uma manobra para dar lugar ao presidente da legenda, Paulo Pereira da Silva (SP), na comissão. Paulinho é aliado fiel Eduardo Cunha e não esconde que se o peemedebista cair “não tem impeachment”, pois isso, ele diz que não vai poupar esforços para “manter o apoio a ele porque nosso objetivo principal é derrubar a Dilma”.

Pronto a ocupar a vaga de advogado do diabo, Paulinho já havia anunciado na semana passada que ficará no lugar do colega de partido no conselho. Mas a indicação dele ainda não foi informada oficialmente.

O Conselho de Ética deve se reunir no dia 24 de novembro, quando o relator do processo de Cunha, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), deverá apresentar um parecer preliminar apontando se o processo deve ou não continuar. Se aprovado o parecer pela continuidade, a defesa de Cunha terá até dez dias para entregar as suas alegações. O processo pode durar até 90 dias e resultar em absolvição, censura, suspensão ou até cassação do mandato.
 

Do Portal Vermelho, com informações de agências

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