Federais não aceitam reajuste de 21,3% para quatro anos. Categoria quer 27,3% para 2016

Já está decidido. Os servidores da base da Condsef não aceitam a proposta do governo com reajuste salarial de 21,3% para quatro anos e o acréscimo, em 2016, de R$ 85 no auxílio alimentação, R$ 27,22 na contrapartida do plano de saúde e R$ 247,93 no auxílio creche. A categoria vai reapresentar ao governo nesta segunda, 31 de agosto, o índice de 27,3% de reajuste nos salários para o ano que vem.

A decisão de rejeitar a proposta do governo foi tomada na última sexta-feira, dia 28, em Plenária Nacional da Condsef (foto). Essa é a segunda vez que os servidores rejeitam os 21,3% para quatro anos. Da primeira vez a categoria tentou negociar um índice para dois anos, mas o Ministério do Planejamento insistiu em um quadriênio.

O diretor da Condsef e do Sindsep-PE, Fernando Lima, que participou da plenária dessa sexta, explica que a categoria não quer ficar engessada por quatro anos. “Agora vamos trabalhar para manter as greves que já existem e ampliar onde não tem”, disparou o sindicalista.

Os 27,3% de reajuste para 2016 é baseado em estudos do Dieese que levam em consideração perdas salariais com as recomposições de 2013, 2014 e 2015. Além disso, estabelece percentuais para os anos de 2011 e 2012, quando não houve reajustes.

A Condsef também vai reencaminhar ao governo nesta segunda a proposta de reajuste dos benefícios. A entidade pede R$ 657,30 para o auxílio alimentação e, em média, R$ 336,54 para o auxílio creche e R$ 106,20 para a contrapartida do plano de saúde.