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Ex-prefeito de Unaí será julgado por massacre nesta quarta-feira


Quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego foram assassinados em 2004, durante uma fiscalização de rotina em fazendas da região

Publicado: 04/11/2015

Do Brasil de Fato

O ex-prefeito da cidade de Unaí (MG) Antério Mânica será julgado nesta quarta-feira (4) por ser mandante do massacre de Unaí, onde quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego foram assassinados em 2004, durante uma fiscalização de rotina em fazendas da região.

Na semana passada, o irmão de Antério, Norberto Mânica e o empresário José Alberto de Castro já haviam sido condenados. Mânica pegou uma pena de 98 anos e seis meses, mas poderá abater o um ano e quatro meses que já ficou preso. Castro foi condenado a 96 anos e cinco meses. Apesar disso, o juiz deu a eles o direito de recorrer da sentença em liberdade. 

Julgamento

Na ultima sexta-feira (30) as pessoas que acompanhavam o julgamento gritaram o nome das vítimas e a frase “liberdade ainda que tardia”. “É um começo de uma resposta para o sofrimento de longos 12 anos”, diz Genir Lages, viúva de João Batista Soares Lage, um dos fiscais assassinados.

Durante a tarde, defesa e acusação debateram por horas antes de o juri tomar uma decisão. O procurador da República responsável pelo caso, Gustavo Torres, disse que a Chacina de Unaí foi um "crime de pistolagem", e que esse tipo de episódio não deve ser aceito no país.

Caso

Os assassinatos aconteceram no dia 28 de janeiro de 2004, quando os auditores fiscais do Trabalho Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, foram executados a tiros, enquanto se preparavam para uma fiscalização de rotina em fazendas de feijão da zona rural do município de Unaí, em Minas Gerais.

No próximo dia 10 acontecerá o julgamento de outro envolvido na chacina, o empresário Hugo Alves Pimenta, acusado de ser o intermediário entre os pistoleiros e os mandantes.

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