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Empregados da Ebserh suspendem greve nacional para negociar na Justiça


O movimento paredista foi suspenso nacionalmente para que sejam iniciadas as negociações entre a direção da empresa e a Condsef/Fenadsef por intermédio do TST

Publicado: 21/09/2017

Ascom Sindsep-PE

Em nova assembleia realizada na tarde dessa quarta, 20 de setembro, os empregados da Ebserh Recife decidiram não deflagar a greve a partir da próxima segunda-feira, 25 (FOTO). Eles acompanharam os demais estados na decisão. O movimento paredista foi suspenso nacionalmente para que sejam iniciadas as negociações entre a direção da empresa e a Condsef/Fenadsef por intermédio do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
 
É que na tarde da última terça-feira, dia 19, primeiro dia de greve dos trabalhadores da empresa púbica, o TST chamou a Condsef/Fenadsef para uma conversa. O juiz auxiliar da Vice-Presidência da corte, Rogério Neiva Pinheiro, solicitou a suspensão do movimento paredista e se comprometeu em enviar à entidade um calendário de audiências até esta sexta-feira, dia 22. Lembrando que desde fevereiro a federação havia solicitado apoio da Justiça. Caso não haja avanço e a empresa não cumpra o calendário de reuniões, a greve pode ser retomada a qualquer momento. 
 
Em Pernambuco, nessa terça, 19, os empregados da Ebserh Recife chegaram a decidir em assembleia deflagrar greve a partir da próxima segunda-feira, dia 25. Nessa quarta, dia 20, foi publicado edital no jornal Diario de Pernambuco, conforme manda a Lei 7783/89. Com o novo encaminhamento da Condsef/Fenadsef foi preciso rever o encaminhamento, mantendo a mobilização.
 
A data-base dos trabalhadores da Ebserh é 1ª de março. Desde dezembro passado, a Condsef/Fenadsef enviou proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017/2018 à Ebserh, mas não obteve retorno. Os trabalhadores solicitaram recomposição de acordo com a média da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 5% de aumento real. Apesar de não negociar, a empresa pública já informou que seria reajuste zero. 
 
Para a Condsef/Fenadsef trata-se de uma estratégia do governo de protelar a negociação com os trabalhadores até que entre em vigor a reforma trabalhista, que prevê o negociado sobre o legislado. 
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