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Empregados da Ebserh em estado de greve pela proposta das claúsulas econômicas


Os empregados da Ebserh Recife aguardam até esta quinta-feira, dia 17, uma proposta da empresa para as cláusulas econômicas, que devia ter sido apresentada desde o último dia 4, mas teve o prazo prorrogado

Publicado: 14/05/2018
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Os empregados da Ebserh Recife estão em estado de greve pelas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2018/2019. Eles aguardam até esta quinta-feira, dia 17, uma proposta da empresa para as cláusulas econômicas, que devia ter sido apresentada desde o último dia 4, mas teve o prazo prorrogado. “A decisão não é só de Pernambuco, é nacional, se a Ebserh não der um retorno, vamos nos mobilizar para entrar em greve por tempo indeterminado”, conta a diretora do Sindsep-PE, Gislaine Fernandes.

Enquanto aguardam uma proposta das cláusulas econômicas, os empregados da Ebserh discutem a proposta das cláusulas sociais apresentada pela empresa. Em Recife, o Sindsep-PE realizou uma assembleia na última sexta-feira, dia 11, para discutir esse assunto. A atividade foi realizada na Sala 1 do 3º andar. Os informes das negociações nacionais foram repassados por Gislaine Fernandes e Moab Albes, também diretor do sindicato, e Ana Paula Ferreira, representante da base na comissão nacional de negociação. 

Em relação às cláusulas sociais, a proposta da empresa apresenta alguns avanços. Está previsto intervalo reduzido de 11 horas entre as jornadas de 12 por 36 horas, no máximo duas vezes ao mês, e com autorização prévia da chefia, sem prejuízo para a empresa. Lembrando que essa troca seria a reivindicada pelo trabalhador, sem contabilizar trocas que sejam feitas pelo interesse da chefia. 

Outra conquista foi a liberação do(a) empregado(a) para acompanhamento de filho de até 18 anos em consultas e exames. “Lutávamos por isso há quatro anos. Atualmente, a liberação só acontece para filhos de até 12 anos”, conta Gislaine Fernandes. Apesar de alguns avanços, os trabalhadores questionam a ausência de uma revisão do plano de cargos e carreira, no que diz respeito a progressão e titulação, bem como o retorno dos abonos de dois dias anuais.   

DISSÍDIO COLETIVO
O ACT 2017/2018 ainda aguarda o julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A expectativa da Condsef/Fenadsef é que a matéria – que devia ter sido apreciada desde março passado - entre na pauta de junho, mas não é garantido. O que se tem até o momento é um parecer favorável do Ministério Público do Trabalho (MPT), que orientou a aplicação do índice de 4,5% sobre todas as cláusulas econômicas. O documento foi anexado aos autos do processo e aguarda decisão final.

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