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Em dia de luta, servidores voltam a cobrar do governo respostas a suas principais demandas


Em ofício ao secretário de Relações do Trabalho, Fonasefe, do qual a Condsef/Fenadsef faz parte, reivindicou que próxima reunião da MNNP, agendada para 16 deste mês, seja confirmada com antecedência com respostas efetivas aos pleitos apresentados

Publicado: 09/11/2023

Da Condsef/Fenadsef

Servidores públicos federais em todo o Brasil realizaram mais um Dia Nacional de Lutas nessa quarta-feira, 8, para cobrar avanços no processo de negociações com o governo e o atendimento de reivindicações urgentes ainda para 2024. Este tem sido um ano atípico para a categoria que realiza duas campanhas salariais em 2023. A primeira foi a campanha emergencial para recomposição de 9% e benefício do auxilio-alimentação. 

Agora, estamos lutando por orçamento justo para 2024 com recomposição salarial, equiparação dos benefícios, concursos, reestruturações das carreiras. Segue também a mobilização contra a PEC 32/20, da reforma Administrativa de Bolsonaro-Guedes, que segue sendo uma ameça aos serviços públicos. A mesa nacional de negociação está atuando, mas falta apresentar uma resposta a altura de nossos pleitos.

Em ofício ao secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o Fonasefe, do qual a Condsef/Fenadsef faz parte, reivindicou que a próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permamente (MNNP), agendada para o dia 16 deste mês, seja confirmada com antecedência. Isso porque em outros momentos ao longo desse processo de negociação o MGI já adiou reuniões, surpreendendo e frustrando o conjunto do funcionalismo. Além disso, a expectativa é de que haja apresentação de respostas efetivas aos pleitos apresentados. 

No final de agosto, o MGI informou que o governo teria apenas R$1,5 bilhão no orçamento da União em 2024 para todas as demandas do funcionalismo, incluindo aumento salarial, benefícios, reestruturação de carreiras. No universo de 1,2 milhão de servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas, com esse aporte apresentado pelo governo uma proposta de recomposição não chegaria nem a 1%. Sem mobilização essa realidade não será alterada.

Mobilizar para avançar

"Recursos no orçamento só irão surgir a partir do momento que nossa mobilização for a altura de nosso pleito. O tamanho de nossa conquista para 2024 será do tamanho de nossa mobilização", reforça o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva. O processo de reforço da unidade e mobilização da categoria deve continuar acontecendo.

Na próxima segunda, 13, a Confederação realiza uma reunião extraordinária de seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE). Na oportunidade será feita avaliação do cenário e processo de mobilização com apontamento de novas ações para reforçar a luta por avanços na pauta de reivindicações dos servidores do Executivo. 

Acompanhe a agenda de atividades do seu sindicato e participe. A luta que a gente perde é a luta que a gente não faz. 

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