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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Reportagem da revista Veja divulga o depoimento à Procuradoria Geral da República — como se dizia no passado, papel aceita tudo, sobretudo quem depõe sob pressão –, em que o alcaguete, advogado Marcelo Maran, diz que dinheiro de campanha eleitoral bancada também gastos pessoais da senador
Publicado: 16/02/2018
Escrito por: Diário do Centro do Mundo
Depois de encarcerar os dirigentes do PT, cassar Dilma sem crime de responsabilidade e condenar Lula sem provas, a máquina do golpe se move em direção à senadora Gleisi Hoffmann, presidente do partido.
Reportagem da revista Veja divulga o depoimento à Procuradoria Geral da República — como se dizia no passado, papel aceita tudo, sobretudo quem depõe sob pressão –, em que o alcaguete, advogado Marcelo Maran, diz que dinheiro de campanha eleitoral bancada também gastos pessoais da senador.
Em depoimento inédito colhido pela Procuradoria-Geral da República, o advogado Marcelo Maran detalhou como dinheiro desviado dos cofres públicos financiou, além das campanhas eleitorais de Gleisi Hoffmann, o conforto da senadora e de sua família.
Segundo Maran, despesas comezinhas da atual presidente do PT e do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, eram bancadas por uma conta-propina abastecida, na ponta, pelo dinheiro do contribuinte. Os gastos incluíam gasolina, taxas de IPVA, conta de luz, condomínio, conserto de liquidificador, brinquedos para seus filhos e pequenos luxos, como motorista particular – informações que ela nega.
Foi a senha para que publicações de extrema-direita já especulasse sobre a prisão da senadora. Diz o site O Antagonista, com base na publicação de Veja:
Gleisi Hoffmann calcula que, com 100 mil votos, tem chance de se eleger deputada federal e manter o foro privilegiado.
Mas o STF pode condená-la antes disso.
“Uma de suas ações”, diz a Veja, “deve entrar na pauta do tribunal ainda neste semestre. Nela, Gleisi e o marido respondem por corrupção e lavagem de dinheiro (…). Dado que o Supremo é a última instância da Justiça, a parlamentar, se condenada, se tornará inelegível. Dependendo da pena, ainda pode ser presa.”
Este é o Brasil do golpe: Eduardo Azeredo, denunciado antes do mensalão de Brasília, pai de todos mensalões, condenado em segunda instância, está livre, leve e solto.
Ele é consultor de Assuntos Internacionais da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) e cônsul honorário da Coreia do Sul em Minas Gerais.
E Gleisi, sem prova alguma, só com base em depoimento, e sem condenação, já tem a prisão aventada.
Qual a diferença entre eles?
Um presidiu o PSDB e a outra preside o PT.
Só manifestoche não vê perseguição.