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Dia Nacional de Mobilização agita o Recife com cores, caras e sons


O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, pontuou que o ajuste fiscal prejudica sobretudo os trabalhadores, atingindo programas como o Minha Casa, Minha Vida

Publicado: 05/10/2015

Fonte: CUT

No sábado passado (03/10), o Dia de Mobilização Nacional em Defesa da Democracia, da Petrobrás e contra o Ajuste Fiscal  tomou conta das principais ruas e avenidas no País. No Recife, o ato foi convocado pela Frente Brasil Popular, formada por movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos de esquerda e militantes,  em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal e para celebrar os 62 anos de um dos alvos preferidos dos privatistas: a Petrobras.

Os trabalhadores e trabalhadoras se concentraram  na Praça do Derby. De lá, os manifestantes, com  faixas, bandeiras, bandeirolas, adesivos, cartazes e trio elétrico, seguiram pela Avenida Conde da Boa Vista e finalizaram o ato na Rua da Aurora, num grande espetáculo de democracia e participação. Diante de um cenário de retrocesso na política econômica e de ameaças às conquistas sociais direitos trabalhistas, a Frente Brasil Popular marcou presença para unificar os movimentos sociais no discurso, na indignação e organizar as lutas da classe trabalhadora, além de mostrar cores, caras, sons e muita alegria aos recifenses.

O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, pontuou que o ajuste fiscal  prejudica sobretudo os trabalhadores, atingindo programas como o Minha Casa, Minha Vida. "A conta da crise não pode ser jogada nos ombros dos trabalhadores. Repudiamos o ajuste fiscal que onera a classe trabalhadora, a educação, saúde e retira recursos do PAC", declarou. 

A  CUT reafirmou que a luta continua por mais avanços sociais, por mais direitos para os trabalhadores, pela Petrobrás, pela soberania e pelas conquistas para o povo brasileiro. "Os movimentos sociais organizados que representam a sociedade brasileira somam forças em defesa da democracia, para enfrentar o conservadorismo e defender as conquistas sociais que transformou a vida de milhares de brasileiros", enfatizou Carlos Veras.

O ato foi também em defesa da Petrobras e dos royalties do petróleo e do pré-sal, pedindo que recursos sejam investidos de fato em educação e saúde e repudiou também o Projeto de Lei 131/2015, que visa diminuir a participação da Petrobras no regime de partilha do petróleo,de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que pretende tirar da empresa a função de operadora única do pré-sal, reservas que podem conter mais de 100 bilhões de barris de petróleo.

Para a Federação Única dos Petroleiros (FUP), há uma campanha que mistura os graves episódios de corrupção descobertos pela Lava Jato com a missão da empresa. Para José Maria Rangel, coordenador da FUP, os mesmos setores que há décadas tentam privatizar a Petrobras e as empresas internacionais de petróleo estão por trás dessas movimentações. “Aqueles que praticaram atos de corrupção na empresa já estão sendo investigados. O que não podemos aceitar é que a mídia se aproveite disso para atacar dia e noite a Petrobras, passando a impressão de que ela está na bancarrota. Isso é mentira. A empresa tem batido recordes que nunca são noticiados”, protesta.

Só no primeiro semestre de 2015, apesar da Lava Jato, a Petrobras ampliou em 9% sua produção de petróleo e registrou lucro líquido superior a R$ 5 bilhões. As riquezas que a estatal produz representam 13% do Produto Interno Bruto (PIB), geram milhões de empregos e 42% de todos os investimentos da indústria nacional.

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