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Dia do Trabalhador e Trabalhadora do Recife será na praia do Pina


Um ato político cultural acontecerá, às 10h, nas proximidades do prédio do JCPM. Diretores do Sindsep-PE, além de outros servidores e servidoras federais pernambucanas, irão se somar a essa atividade

Publicado: 27/04/2023


A CUT voltou a se unir às centrais sindicais Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB Intersindical e organizaram, pelo quinto ano consecutivo, o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, que será comemorado na próxima segunda-feira (1º de Maio). Atos de rua serão realizados em diversas capitais e cidades do interior de todos os estados brasileiros. 

No Recife, será promovido um ato político-cultural na praia do Pina, às 10h, nas proximidades do prédio do JCPM. Diretores do Sindsep-PE, além de outros servidores e servidoras federais pernambucanas, irão se somar a essa atividade. Neste ano, o tema do 1º de Maio é "Emprego, Direitos, Renda e Democracia".

"Esse tema resume pautas muito importantes a todos os trabalhadores  e trabalhadoras brasileiras. O 1º de Maio será um momento de nos reunirmos para cobrar, do atual governo, investimentos em políticas que façam com que tenhamos um Brasil mais justo para todos e todas", comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.   

O palco principal do 1º de Maio será no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, a partir das 10h, com a presença do presidente Lula, autoridades e atrações musicais. Na defesa do tema de 2023, as centrais sindicais estão mobilizando as suas bases com materiais que destacam 15 pautas prioritárias. Veja algumas delas:

Valorização do servidor e da servidora pública

O servidor e a servidora pública estão na linha de frente de serviços indispensáveis ao povo brasileiro. O que teria sido do Brasil na pandemia sem os serviços públicos. O trágico número de 700 mil mortes, a maior parte causada pelo negacionismo e incompetência do governo derrotado, teria sido ainda maior.

Em defesa das empresas públicas

Governos passados venderam empresas públicas e o povo pagou a conta. Toda vez que o Brasil cresceu foi impulsionado pelas empresas públicas e estatais. Por isso, as Centrais Sindicais são contra as privatizações, que o governo passado fez, vendendo o patrimônio público a troco de banana. E os servidores e servidoras públicas são contra a PEC-32 de Bolsonaro, que queria promover o desmonte dos serviços públicos. 

Fortalecimento da Negociação Coletiva

Direito fundamental no trabalho, a negociação coletiva cria regras da relação entre trabalhadores e patrões. Sindicatos fortes resultam em acordos coletivos fortes. Os servidores e servidoras federais ainda não têm esse direito garantido em Lei. 

Valorização do salário mínimo

A Política de Valorização do Salário Mínimo tem impacto positivo direto no bolso do trabalhador e na economia do país. Quando a população ganha mais, consome mais e a indústria e o campo produzem mais, gerando mais empregos.

Fim dos juros extorsivos

Com os juros mais baixos, o endividamento das famílias diminui e, com menos dívidas, o brasileiro consome mais e melhor, mais consumo gera mais produção e mais empregos.

Mais empregos e renda

Somente com emprego de qualidade, a renda do trabalhador melhora e o país cresce. Isso porque com mais emprego se consome mais. E, hoje, mais de 12 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros não têm carteira assinada e 40 milhões estão na informalidade.

Trabalho igual, salário igual

Mulheres ganham até 30% menos do que os homens na mesma função. Essa disparidade acontece mesmo quando trabalhadoras e trabalhadores têm a mesma escolaridade, mesma idade e mesma cargo.

Convenção 156 OIT

Pela igualdade de oportunidades e tratamento para mulheres e homens trabalhadores que se desdobram entre trabalho e família. As mulheres sofrem mais com o desemprego que os homens porque acumulam mais jornadas, engravidam, cuidam dos filhos e são demitidas por isso. Isso tem de mudar.

Aposentadoria digna

As Centrais Sindicais propõem uma série de medidas para melhorar a qualidade do atendimento a aposentados e pensionistas da Previdência Social.

Direitos para todos

A luta das Centrais é por toda a classe trabalhadora, sindicalizada ou não. Trabalho decente e empregos de qualidade para todos os brasileiros e brasileiras garantem uma sociedade mais igual e mais justa, democrática e soberana.

Regulamentação do trabalho por aplicativos

Trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos não têm nenhum direito trabalhista nem previdenciário. Vamos mudar isso. A luta das Centrais Sindicais conquistou espaço de diálogo e negociação entre trabalhadores(as), empresas e governo, para regular as relações de trabalho nas empresas que oferecem serviços de entrega e condução por aplicativos.

Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista

A reforma trabalhista de 2017 trouxe o aumento da informalidade, desemprego, precarização e terceirização do trabalhador e da trabalhadora e, portanto, menos direitos. Ela só foi boa para o patrão causando um retrocesso enorme para a classe trabalhadora. 

Fortalecimento da democracia

Derrotamos quem ameaçava nossa democracia, agora é fortalecer a luta em sua defesa. O golpe de 2016, que tirou uma presidenta legítima, e a eleição de um governo de ultradireita colocaram a democracia brasileira em risco. Começamos a mudar essa história com a vitória de 2022.

Revogação do “novo” ensino médio

Porque desqualifica e prejudica os alunos, esvazia e rebaixa a qualidade de ensino. A unidade entre estudantes, professores, pais e mães e trabalhadores e trabalhadoras dos vários segmentos da sociedade é essencial para derrotar essa proposta que cria uma escola sem conteúdo com prejuízos aos alunos.

Desenvolvimento sustentável com geração de empregos de qualidade

Crescer e gerar empregos respeitando o Planeta, porque uma hora a conta chega. O desenvolvimento produtivo do país tem que acontecer com o fortalecimento da indústria nacional e da agricultura de forma sustentável.

Com informações da CUT Nacional e CUT Pernambuco
 

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