Dia da Mulher

Um protesto mundial contra a desigualdade de gênero, a exploração no mercado de trabalho e a violência contra a mulher vai nortear as comemorações do Dia Internacional da Mulher este ano, o 8 de Março. Ativistas de países como Austrália, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, República Checa, Equador, Inglaterra, França, Alemanha, Guatemala, Honduras, Islândia, Irlanda do Norte, Irlanda, Israel, Itália, México, Nicarágua, Peru, Polônia, Rússia, El Salvador, Escócia, Coreia do Sul, Suécia, Togo, Turquia, Uruguai e EUA prometem uma grande greve feminina, fazendo com que as mulheres deixem seus postos de trabalho para reivindicar seus direitos. O movimento foi inspirado no Dia Livre das Mulheres islandesas de 1975, quando 90% das trabalhadoras cruzaram os braços e realizaram manifestações pelo país para defender a igualdade de direitos.

No Brasil, estão previstas várias manifestações contra a Reforma da Previdência. São as mulheres as mais atingidas pela reforma, que coloca no mesmo patamar homens e mulheres, tanto no que se refere à idade mínima para se aposentar – 65 anos -, como no tempo de contribuição - no mínimo 25 anos ou 49 anos ininterruptos para ter direito à aposentadoria integral.

Em Pernambuco, no próprio dia 8, pela manhã, haverá uma palestra com o consultor do Diap, Antônio Queiroz, sobre os impactos da PEC 287 para as mulheres, no Teatro Boa Vista. À tarde, a CUT e os sindicatos realizam um ato no Parque 13 de Maio, com caminhada até a praça da República.