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CUT propõe retomar aliança com movimentos populares


A importância na parceria com os movimentos está na busca de soluções concretas para transporte, saúde, educação, segurança e trabalho

Publicado: 08/09/2015

Publicado no Brasil de Fato 

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior representação sindical do país, está em ano de congresso. Isso acontece de três em três anos e significa a troca ou reeleição das diretorias estaduais da central. Como consequência no cenário nacional, as centrais estaduais da CUT participam, no sábado (5), de uma articulação com movimentos, sindicatos e organizações sociais, a Frente Brasil Popular. O encontro acontece em Belo Horizonte, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Em Minas Gerais, o 12º Congresso Estadual da CUT aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de agosto, reelegendo a diretoria, com Beatriz Cerqueira como presidenta. “Esta primeira gestão foi importante porque retomamos lutas de rua, de mobilizações em várias áreas”, avalia Beatriz. A presidenta da CUT/MG lembra que a parceria com movimentos sociais foi vital para a retomada desta política, através da articulação 'Quem Luta Educa', existente desde 2010.

É o que defende também a presidenta da CUT/Paraná, a recém reeleita Regina Cruz. “Nós começamos a nos reunir no 'Fórum 29 de abril' depois que as manifestações de professores foram reprimidas pelo governador Beto Richa (PSDB), e isso trouxe um fortalecimento da central”, afirma. Ela diz que o mesmo processo de articulação, inspirado no 'Quem Luta Educa' mineiro, está sendo empregado pela CUT/Ceará, Pernambuco e outros estados.

“Aqui em São Paulo estamos organizando o 'Fórum dos Movimentos Sociais', que engloba mais de 65 organizações e tem sido um espaço para discutir os problemas do estado e dos municípios”, afirma o recém-eleito presidente da CUT /SP, Douglas Izzo. O fórum acontece desde maio e, segundo ele, pretende ser capilarizado para os municípios do interior.

Para Izzo, a importância na parceria com os movimentos está, principalmente, na busca de soluções concretas para transporte, saúde, educação, segurança e trabalho. “Não existe política pra dar conta destes problemas. Mas a partir da relação com os movimentos, a gente consegue ter um diagnóstico mais preciso para o estado e municípios”, defende.

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