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CUT promove Congresso Nacional movimentado e elege direção paritária


Agora, metade da direção é formada por homens e metade por mulheres

Publicado: 19/10/2015

Diretores do Sindsep-PE representaram Pernambuco no Congresso

Ascom Sindsep-PE 

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizou, entre os dias 13 e 16 de outubro, o seu 12º Congresso Nacional (ConCUT), no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo. Com o tema “Trabalho, Educação e Democracia”, esse foi o maior encontro da história da Central. O evento reuniu 2.451 delegados do campo e da cidade.

O encontro também contou com convidados estrangeiros e trouxe a participação da presidenta Dilma Rousseff e dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e de Pepe Mujica (Uruguai). Ao todo, foram mais de 3 mil pessoas. O Congresso elegeu ainda uma direção que, pela primeira vez, contou com a paridade de gênero. Um divisor de águas para o movimento sindical. Agora, metade da direção é formada por homens e metade por mulheres. A CUT é a primeira central sindical do mundo a adotar o sistema.

Os servidores federais de Pernambuco marcaram presença no evento, representados por uma delegação formada por dez servidores, entre diretores do Sindsep-PE e filiados do Sindicato, todos eleitos em assembleia. “Nos últimos 32 anos, homens e mulheres construíram a história da CUT. Agora, homens e mulheres juntos vão dirigir a maior central do Brasil e da América Latina”, discursou o presidente reeleito da CUT Nacional, Vagner Freitas, na abertura do Congresso. Pelo Sindspe-PE, a diretora de Políticas Públicas da entidade, Lindinere Ferreira, foi reconduzida à direção da CUT Nacional. 

PROGRAMAÇÃO
    
O ConCUT foi aberto, no dia 13, com um seminário internacional, que contou com representantes sindicais de 75 países. À noite, na abertura oficial, três convidados roubaram a cena e foram ovacionados pelos mais de 3 mil presentes: os ex-presidentes do Brasil e do Uruguai, Luís Inácio Lula da Silva e Pepe Mujica, respectivamente, e a presidenta Dilma Rousseff. Nos discursos, eles criticaram a tentativa de golpe de setores conservadores do Brasil e defenderam a democracia.

No segundo dia do congresso, os debates giraram em torno da conjuntura nacional e internacional, com a presença do assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Em seguida, Guilherme Boulos, do MTST, e o pesquisador do campo da comunicação, Venício Lima, falaram sobre direito e democracia.

Na quinta-feira, a programação teve início com a apresentação do relatório da Comissão Nacional da Verdade. Em seguida, o economista e professor da Unicamp, Márcio Pochmann, fez uma palestra sobre a economia brasileira. À tarde, uma mesa voltada para discutir educação, um dos temas prioritários do congresso, e a Petrobras. Na ocasião, foi exibido um vídeo sobre o massacre que os professores sofreram em abril desse ano, em Curitiba, quando o governador Beto Richa reprimiu, com muita violência, um protesto dos docentes.

O último dia do Congresso foi voltado para discutir e aprovar o plano de lutas da CUT Nacional e referendar a nova direção, que estará à frente da central nos próximos quatro anos. Ao término dos trabalhos, os presentes participaram de uma grande confraternização.
 

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