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CUT Pernambuco elege a primeira direção paritária


São 44 vagas na diretoria, sendo metade ocupada por homens e a outra parte por mulheres. A proporcionalidade se mantém também na Executiva e no Conselho Fiscal

Publicado: 17/06/2015

O 14º Congresso Estadual da CUT Pernambuco, o Cecut, vai entrar para a histórica do movimento sindical cutista por ser o primeiro a eleger uma direção paritária. São 44 vagas na diretoria, sendo metade ocupada por homens e a outra parte por mulheres. A proporcionalidade se mantém também na Executiva, composta por sete companheiros e o mesmo número de companheiras, e no Conselho Fiscal da entidade.
 
A paridade foi obtida no último congresso nacional da CUT, realizado há três anos. A ideia é que, assim como a CUT-PE, as CUTs de outros estados abracem a ideia e elejam direções paritárias. Em Pernambuco, a paridade aconteceu sem precisar ampliar o número de vagas. Foi um consenso dos gêneros. Antes da paridade, existia a cota de 30% de mulheres na direção.
 
A vice-presidente nacional da CUT, a trabalhadora rural Carmem Foro, explica que a cota foi uma estratégia. Foi a partir dela que muitas mulheres entraram nas direções. Mas, apesar da paridade ser um avanço, ela ainda não resolveu os problemas de gêneros. “Ainda não estamos na cabeça, nas principais funções. Agora vamos discutir a paridade real”, dispara Carmem.
 
Dos cinco representantes do Sindsep-PE na CUT Pernambuco, duas são mulheres. Vilma Maria e Lindinere Ferreira. Hoje, apesar de as mulheres ocuparem a Coordenação Geral do sindicato, elas ainda são minoria na direção. “A paridade é um tema ainda em construção. A CUT saiu na frente. É importante que as mulheres ocupem posições estratégicas em várias instâncias de poder”, diz a coordenadora geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira.
 
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