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CUT organiza novas mobilizações


Resolução da Executiva aponta calendário de luta. É tarefa do trabalhador impedir que a direita sorrateiramente amplie sua influência em favor do retrocesso

Publicado: 20/03/2015
Escrito por: CUT Nacional

Diante do atual quadro de crise política que atravessa o país, a CUT irá realizar diversas mobilizações com movimentos sociais nos próximos meses. Durante reunião realizada ontem com os movimentos populares que participaram do Dia Nacional de Lutas, em 13 de março, os representantes da Central discutiram a ampliação e organização da Jornada de Lutas. Algumas agendas já foram fechadas.

No dia 7 de abril será realizada uma mobilização em defesa dos direitos trabalhistas e contra o PL 4330 das terceirizações, cuja votação está pautada para esse dia no Congresso Nacional.
Também serão realizados atos, em todo o Brasil, no dia 1º de maio. Esses atos ganham enorme importância na conjuntura atual e devem ser massivos e organizados com os movimentos populares do 13 de março.

O 12º CONCUT, com suas assembleias de base, seminários preparatórios e os congressos estaduais, também faz parte da mobilização geral.

A CUT orienta as Direções Executivas das Estaduais a realizem reuniões, na próxima semana, para avaliar as mobilizações realizadas e discutir a organização de nossa Jornada de Lutas do período.

Para a CUT, o combate à crise se faz com crescimento econômico, mais empregos e salários, investimento público e ampliação de direitos, o que implica em mudar a atual política econômica. Por isso, a necessidade de manter e intensificar as mobilizações com a continuidade da Jornada de Lutas e com a pauta construída conjuntamente com os movimentos sociais.

PELA DEMOCRACIA

A CUT acertou ao convocar e realizar, junto com Centrais Sindicais e os movimentos sociais, o Dia Nacional de Lutas em 13 de março. O dia se constituiu num ponto de apoio para todos que querem defender os direitos trabalhistas, a democracia, a Petrobras, a Reforma Política e a democratização da comunicação contra as tentativas golpistas manipuladas pela grande mídia e pela direita.

Em todo o Brasil foram milhares de manifestantes em atos massivos e representativos em todas as capitais. Isso apesar das tentativas da mídia em desqualificar os atos, divulgando mentiras sobre militantes pagos, deformando a pauta e convocando abertamente uma mobilização para o dia 15 de março.

Foi levada às ruas a defesa da democracia, da Petrobras como patrimônio do povo brasileiro, dos direitos d@s trabalhador@s e da Caixa Econômica Federal 100% pública. As mobilizações defenderam ainda o combate à corrupção por meio da reforma política e fim do financiamento empresarial de campanha, a mudança da política econômica e se mostraram contrárias às MPs 664 e 665. O manifesto que expressou a pauta no dia 13 de março pode ser acessado AQUI.

DEFENDENDO O ATRASO

Já as manifestações do dia 15, que foram divulgadas intensamente pela mídia, apoiadas pelos partidos de oposição, pela burguesia e pela direita, que manipularam o legítimo apelo popular de combate à corrupção, para dirigi-lo contra o Governo Dilma e o PT, reuniram milhares de pessoas. Em São Paulo, em particular, catracas do metrô foram liberadas, trabalhadores foram pressionados pelos patrões para participar e houve até mudança do horário de jogo de futebol.

Essa manipulação permitiu que surgissem propostas antidemocráticas, tais como o impeachment, volta da ditadura militar, ódio e intolerância, racismo, machismo, homofobia, xenofobia, que todos os setores da sociedade comprometidos com a democracia devem combater.

É tarefa do trabalhador brasileiro impedir que a direita sorrateiramente amplie sua influência em favor do retrocesso, explorando o descontentamento que existe na sociedade.




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