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Covid está em alta há 14 dias no Brasil e média móvel de casos está em 37.191


A média móvel de mortes é de 124 vidas perdidas por dia, a maior desde 2 de maio, quando foram registradas 126 mortes

Publicado: 10/06/2022
Escrito por: CUT-Brasil

A pandemia de Covid-19 está novamente em alta no Brasil e há 14 dias vêm subindo as médias móveis de novos casos diagnosticados da doença e de mortes por complicações causadas pelo vírus. Tanto hospitais públicos quanto privados de todo o país registraram aumento médio de casos nas últimas duas semanas e recordes de afastamentos de profissionais da saúde diagnosticados com Covid-19.

Nesta quinta-feira (9), em 24 horas, o Brasil registrou 45.644 novos casos da doença, totalizando 31.360.157 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia, em março de 2020. Com isso, a média móvel de casos foi para 37.191 pessoas infectadas por dia, aumento de 114,81% em relação às informações de duas semanas atrás. É a maior média móvel desde 21 de março deste ano, quando era de 37.093.

No mesmo período, foram registradas 148 mortes por complicações causadas pela Covid-19, totalizando 667.849 vidas perdidas desde o início da pandemia. A  média móvel foi para 124 mortes, a maior média desde 2 de maio, quando foi de 126.

Os dados são do consórcio de imprensa e se referem aos números divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde até as 20h de ontem.

Hospitais privados

Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), com 21 instituições de todo o país, aumentou, em média, em 94% o número de pessoas infectadas.

A pesquisa mostra ainda que, dos atendimentos feitos nos prontos-socorros, 4,5% têm gerado internação. Dos hospitalizados, pouco mais de um quarto (28%) precisa de terapia intensiva, segundo reportagem da Folha de S.Paulo, que divulgou a pesquisa inédita. A taxa de ocupação dos hospitais aumentou de 77m5%  em abril para 84% no fim de maio.

Trabalhadores contaminados

Com a nova alta de casos de Covid, hospitais públicos, privados e unidades de saúde voltaram a registrar aumento de afastamentos de profissionais infectados.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, mais do que quadruplicou o número de licenças por Covid no período de um mês: de 87, no dia 5 de maio, para 354, nesta terça (7). Há outros 462 afastamentos por síndromes gripais, contra 289 no início de maio.

Na rede estadual, 4.168 profissionais estão afastados, uma alta de 5,6% em relação ao início de maio (3.948), segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Eles representam 2,4% do total de 172 mil servidores da saúde.

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