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Contra o impeachment e o ajuste fiscal e pelo #ForaCunha nas ruas nesta quarta (16)


A concentração a partir das 15h, na praça Oswaldo Cruz (em frente ao Teatro Valdemar de Oliveira). De lá os manifestantes seguirão em passeata pela avenida Conde da Boa Vista até o monumento Tortura Nunca Mais, na rua da Aurora

Publicado: 15/12/2015
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Nesta quarta-feira (16) será realizado, em todo o Brasil, um Dia Nacional de Mobilização contra o impeachment e o ajuste fiscal e pelo #ForaCunha. Em Recife está sendo organizado um grande ato público com concentração a partir das 15h, na praça Oswaldo Cruz (em frente ao Teatro Valdemar de Oliveira). De lá os manifestantes seguirão em passeata pela avenida Conde da Boa Vista até o monumento Tortura Nunca Mais, na rua da Aurora.

Em sua página no Facebook, a Frente Brasil Popular – grupo que reúne intelectuais e entidades do campo progressista e está realizando a mobilização – explica que é contra o impeachment da presidenta Dilma porque acredita que não há comprovação de crime, portanto, trata-se de mais uma manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ele abriu o processo de impedimento no mesmo dia que o PT anunciou que votaria a favor do processo de cassação dele por quebra de decoro parlamentar. O deputado mentiu numa sessão do Congresso sobre a existência de contas na Suíça, que ao que tudo indica eram usadas para lavagem de dinheiro.

O #ForaCunha é uma tentativa também de barrar uma agenda conservadora imposta por ele no Congresso. Desde que assumiu a presidência da casa, projetos prejudicais à classe trabalhadora foram pautados, como o PL da terceirização, a proposta de redução da maioridade penal e uma “contrarreforma” política.

Em nota, a Frente Brasil Popular explica que o fato de ser contra o impeachment não significa defender as políticas adotadas pelo governo. “As consequências da crise econômica mundial estão sendo aprofundadas pelo ajuste fiscal promovido pelo governo federal, que gera desemprego, retira direitos dos trabalhadores e corta investimentos sociais. Não aceitamos pagar a conta da crise. A saída para o povo brasileiro é a ampliação de direitos, o aprofundamento e o fortalecimento da democracia e as reformas populares. O impeachment representa um claro retrocesso na construção deste caminho”, diz trecho da nota.

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