Condsef promove reunião do CDE para debater Campanha e Congresso

Depois de definido o percentual de reajuste que os servidores e servidoras irão pleitear durante a Campanha Salarial 2024, a Condsef/Fenadsef fará uma reunião virtual do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE). Os representantes dos servidores de diversos estados brasileiros se encontrarão nesta quinta-feira (06-07) para receberem informes sobre a Campanha e sobre o Congresso da Condsef/Fenadsef, que será realizado no mês de dezembro. A reunião do CDE, desta quinta, acontecerá, das 9h às 12h, via videoconferência pela plataforma Zoom. 

“Precisamos estar unidos para obtermos sucesso nessa Campanha Salarial. A Condsef/Fenadsef está ouvindo as demandas de diversos setores do serviço público em reuniões virtuais nacionais. A partir dessas escutas, está sendo construída a pauta do nosso movimento. No próximo dia 11 de julho teremos a primeira reunião de negociação com o governo. É importante mostrarmos que os servidores e servidoras estão unidos em torno do carro chefe da Campanha, que será a nossa recomposição salarial. Ao final do ano, em Dezembro, teremos o Congresso Nacional da Condsef/Fenadsef, momento fundamental para fortalecermos a nossa luta”, destacou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.   

Na Campanha 2024, os servidores públicos brasileiros lutarão pela retomada do poder de compra da categoria. Seus representantes sindicais, incluindo a Condsef/Fenadsef e o Sindsep-PE, aprovaram dois blocos de propostas que vão ser apresentadas ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) em reunião da Mesa Nacional de Negociação, prevista para a próxima terça-feira, 11. A proposta de recomposição prevê reajustes entre 39,82% a 53,05% que seriam escalonados em três anos (2024 a 2026), a partir de 1º de janeiro de 2024. 

Os cálculos realizados pelo Fonasefe, fórum que reúne as entidades representativas do conjunto de servidores federais dos três poderes, foram pensados considerando as perdas inflacionárias diferenciadas das categorias. O primeiro bloco atenderia os servidores que tiveram dois reajustes após a negociação da greve de 2015 e teriam 53,05% com reposições de 15,24% (2024), 19,85% (2025) e 19,85% (2026). Para o bloco de servidores que tiveram quatro reajustes nesse mesmo período, o percentual proposto é de 39,82% escalonados em 11,82% (2024), 16,29% (2025) e 16,29% (2026). 

Outras prioridades dos servidores são a cobrança em torno da regulamentação da negociação coletiva no setor público, direitos sindicais e direito de greve. Também continuarão solicitando ao novo governo a instalação imediata das mesas setoriais de negociação nas quais serão tratadas todas as demandas represadas dos setores da base do serviço público. A direção da Condsef/Fenadsef está dando prosseguimento aos encontros setoriais da sua base para fazer o levantamento das demandas de cada setor. 

Os servidores também lutarão pela revogação de todas as medidas do desgoverno Bolsonaro (portarias, decretos, instruções normativas, dentre outros) que prejudicam os servidores e os serviços públicos.