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Condsef/Fenadsef já articula canal de negociação com governo Lula


Passadas as eleições, chegou o momento do movimento sindical brasileiro retomar a articulação com o governo federal

Publicado: 03/11/2022


Passadas as eleições, chegou o momento do movimento sindical brasileiro retomar a articulação com o governo federal. Depois de quatro anos sendo desrespeitados e desprezados pelo governo Bolsonaro, os representantes dos trabalhadores já pretendem dar início a abertura de um canal de negociação com o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, que assumirá a partir de janeiro de 2023. A Condsef/Fenadsef irá reunir as principais demandas dos servidores federais em uma pauta que será entregue à equipe de transição do futuro governo, que será coordenada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, na foto com Lula.  

A pauta será construída durante reunião do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE), que acontecerá neste mês de novembro e levantará as principais reivindicações da maioria dos servidores do Executivo. Além de buscar a reabertura de um canal de negociações com o governo brasileiro, a Condsef/Fenadsef também se dispõe a contribuir na busca de soluções para os principais desafios que se apresentam hoje no serviço público.

A urgência de realização de concursos, a situação grave de desmonte do setor público e a necessidade de reposição salarial da categoria devem constar na pauta a ser entregue a equipe de transição. Outro ponto importante será a necessidade urgente da retirada de pauta, do Congresso Nacional, da reforma Administrativa (PEC 32/20) do governo Bolsonaro, que tem como objetivo promover o desmonte do Estado para beneficiar empresários que desejam obter altos lucros ao ofertar serviços que hoje são públicos. A PEC-32 é tida como um retrocesso de décadas nas políticas públicas brasileiras. 

“Para além de debatermos estes assuntos com a equipe do novo governo, é muito importante continuarmos mobilizados porque o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que é um dos principais aliados de Bolsonaro, disse que iria colocar a PEC 32 em pauta ainda esse ano, antes do governo Lula assumir. E não poderemos deixar que eles aprovem algo que irá destruir o serviço público assim em final de governo. Temos que ficar em constante estado de alerta”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

Os servidores públicos federais também querem incluir na pauta de demandas a revogação urgente da série de decretos, portarias e instruções normativas que, de modo unilateral, foram publicadas durante os últimos quatro anos, promovendo uma reforma Administrativa “invisível" na administração pública. Todos esses decretos, portarias e instruções normativas foram impostos sem nenhum debate com o funcionalismo público brasileiro. Isso porque todos eles foram muito negativos para o setor e para a categoria de trabalhadores. 

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