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Com quedas nos preços de alimentos e energia elétrica, IPCA-15 tem deflação de 0,07%


Índice calculado pelo IBGE mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimo e abrange as regiões metropolitanas de onze cidades do país

Publicado: 26/07/2023

Da CUT

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) que mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos (respectivamente R$ 1.320 e R$ 52.800), teve deflação neste mês de julho de 00,7%, aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (25). Este resultado é 0,11 % abaixo da taxa de junho que ficou em 0,04%.

Os grupos que mais tiveram maiores quedas e contribuíram para o resultado foram Habitação com deflação de 0,94%, puxada pela redução no valor da conta de energia elétrica (-3,45%), seguido por alimentos e bebidas, com menos 0,40%.

Este último grupo teve na alimentação em casa (-0,72%) a sua maior queda. Contribuíram para queda de preços dos alimentos o feijão-carioca (-10,20%), óleo de soja (-6,14%), leite longa vida (-2,50%) e das carnes (-2,42%). No lado das altas estão a batata-inglesa (10,25%) e o alho (3,74%).

A maior alta veio do grupo de Transportes (0,63%). O avanço é explicado pelo aumento nos preços da gasolina (2,99%). O gás veicular também subiu (0,06%), enquanto o óleo diesel (-3,48%) e etanol (-0,70%) tiveram deflação. Com esses resultados, os combustíveis tiveram alta de 2,28% em julho.

No ano de 2023, o IPCA -15 acumula alta de 3,09%. Nos últimos 12 meses (julho de 2022 a julho de 2023), o índice é de 3,19%. Em julho do ano passado o IPCA foi de 0,13%.

A pesquisa abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

Metodologia

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 15 de junho e 13 de julho de 2023 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de maio a 14 de junho de 2023 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

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