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CNS defende suplementação para o SUS


Segundo o CNS, o acumulado de perdas imposto pela Emenda Constitucional 95 desde 2018 pode chegar ao montante de R$60 bilhões

Publicado: 10/11/2022


O Conselho Nacional de Saúde (CNS), responsável por debater, propor e fiscalizar toda a política do Sistema Único de Saúde (SUS), reuniu os integrantes das suas 19 comissões temáticas, entre os últimos dias 7 e 8 de novembro, em Brasília. O secretário geral do Sindsep-PE e servidor aposentado do Ministério da Saúde, José Felipe Pereira, representou o sindicato durante o encontro. Na ocasião, foi realizado um planejamento dos trabalhos das comissões para o próximo triênio. 

No centro do debate: os cortes promovidos pelo governo Bolsonaro nos últimos quatro anos, que atingiram todas as unidades e serviços do SUS, chegando a uma redução de até 60% em áreas fundamentais, como imunização, atenção básica e farmácia popular. Segundo o CNS, o acumulado de perdas imposto pela Emenda Constitucional 95 desde 2018 pode chegar ao montante de R$60 bilhões. E os cortes não param por aí. A peça orçamentária apresentada pelo Governo Bolsonaro, com os valores a serem investidos em 2023, apresenta um corte de R$22,7 bilhões, comparados ao orçamento da saúde de 2022. 

Como resolução, o CNS definiu que irá apresentar um documento ao governo eleito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mostrando a necessidade de suplementação de recursos para o setor.  

"Caso não haja suplementação, o subfinanciamento histórico e o desfinanciamento da Saúde chegarão a patamares insustentáveis em 2023. Importante lembrarmos que  o SUS está se mostrando fundamental para a população brasileira no enfrentamento de uma pandemia mundial. Não podemos aceitar este desmonte", comentou José Felipe. 
 

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