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Classe trabalhadora deve ficar atenta e lutar contra reforma da Previdência


A CUT e entidades filiadas já estão se mobilizando para reagir a qualquer tentativa de perdas trabalhista

Publicado: 11/02/2016

Considerando o fim dos festejos de carnaval e a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional, que aconteceu na semana pré-carnavalesca, o ano de 2016 se inicia. E se inicia com um cenário nada animador. O discurso da presidenta Dilma Rousseff na reabertura do Congresso, no último dia 2, deu o tom do que vem pela frente, com a chance, inclusive, de retirara de direitos da classe trabalhadora, como a implantação de mais uma reforma da Previdência.

Alegando a crise e a recessão, a presidenta prometeu enviar ao Congresso Nacional, ainda neste primeiro semestre, os termos de uma reforma da Previdência, que deve mexer no tempo e na idade para aposentadoria. A CUT e entidades filiadas já estão se mobilizando para reagir a qualquer tentativa de perdas trabalhistas. Está previsto, para o próximo dia 18, uma reunião da presidenta Dilma com representantes do Fórum sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Previdência das centrais sindicais, do qual a CUT faz parte.

“O governo tem que trazer suas propostas é para esse espaço, se não, qual a utilidade desse ambiente, se não é para debater com a sociedade? Lá também vamos levar nossas ideias, porque queremos reformar, mas com a implementação de mecanismos que peguem os sonegadores e fortaleçam a Seguridade Social no Brasil, que não é deficitária, e engloba a Previdência”, defendeu o presidente nacional da entidade, Wagner Freitas (foto).

A possível reforma previdenciária também estará na pauta do Fórum Nacional dos Servidores Federais e da Condsef. Nos dias 27 e 28 de fevereiro, as entidades que compõem o fórum vão se reunir em Brasília para discutir a campanha salarial da categoria e analisar mais essa tentativa de retirada de direitos. Antes disso, a Condsef irá realizar a reunião de sua Direção Nacional, no dia 18, e do Conselho Deliberativo de Entidade (CDE), no dia 19.

“Não é a primeira vez que se tenta mexer na aposentadoria da classe trabalhadora. Os presidentes FHC e Lula também tiveram a sua reforma da Previdência e agora o governo Dilma. Fomos contra no passado e somos contra agora. Não aceitamos retirada de direitos”, pontua a coordenadora geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira.

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