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Centrais sindicais se unem para promover atos no Dia do Trabalhador, em todo o Brasil


Este será o primeiro ato unificado das Centrais, desde a redemocratização do Brasil. No Recife, acontecerá uma mobilização na praça do Derby, com concentração marcada para às 8h30

Publicado: 27/04/2018
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

As centrais sindicais do Brasil – CUT, CTB, NCST, UGT, CSB, Intersindical e Força Sindical – irão se unir às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo para promover atos em diversas capitais do país, em comemoração ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, neste 1º de Maio da resistência. As mobilizações irão defender a revogação da reforma Trabalhista e a retirada de votação, por definitivo, da reforma da Previdência, além da liberdade do ex-presidente, Luís Inácio Lula da Silva.  
 
Este será o primeiro ato unificado das Centrais, desde a redemocratização do Brasil. No Recife, acontecerá uma mobilização na praça do Derby, com concentração marcada para às 8h30.
 
“Todos nós entendemos que defender os direitos dos trabalhadores é, também, defender a liberdade de Lula. Isso porque Lula é o candidato à Presidência de esquerda que  está à frente em todas as pesquisas e já afirmou por diversas vezes que irá revogar a reforma trabalhista e impedir a aprovação da reforma da Previdência. O medo dos golpistas é exatamente esse. Por isso, Lula está na prisão”, comentou o diretor de Imprensa do Sindsep, Fernando Lima.  
 
A reforma trabalhista retirou diversos direitos da classe trabalhadora, gerando apenas subempregos informais, e a reforma da Previdência fará com que grande parte da população brasileira não consiga se aposentar. Por isso, o mote deste 1º de Maio é “Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”. 
 
Os representantes da classe trabalhadora pretendem reunir milhares de pessoas em todo o Brasil. Mas a principal atividade acontece, em Curitiba, com a participação dos presidentes das centrais, representantes dos movimentos sociais e parlamentares.  A capital paranaense foi escolhida por ser o local onde o ex-presidente Lula é mantido como preso político, desde o dia 7 de abril.
 
Além de solidariedade ao ex-presidente, tido como o maior símbolo da luta pelos direitos trabalhistas, os sindicalistas defenderão pautas comuns, de interesse da classe trabalhadora, como uma política econômica de geração de empregos e renda, a revogação da lei que congela os gastos públicos por 20 anos, mais investimento em seguridade e previdência social e a continuidade do financiamento sindical. 
 
As centrais também irão defender as empresas públicas que estão sendo sucateadas e vendidas, como é o caso da Eletrobras e da Petrobras. “Queremos que os valores com a venda do pré-sal sejam destinados à saúde e educação, como estava previsto nos governos Lula e Dilma”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.
 
REFORMA TRABALHISTA
A reforma Trabalhista prometia a “modernização” das relações de trabalho, conforme o discurso do governo Temer e de seus ministros ligados aos partidos de direita que o apoiam. Mas ela trouxe apenas mais insegurança no mercado de trabalho, com demissões e contratações de funcionários sem carteira assinada, além de  insegurança jurídica. “Só há uma solução para o problema: revogar a lei e retomar uma discussão séria e profunda sobre um novo código do trabalho. E isso só acontecerá com a eleição de um presidente de esquerda ligado aos movimentos sociais”, comentou o diretor de imprensa do Sindsep-PE, Fernando Lima.   
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