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Centrais sindicais realizam pela primeira vez um ato unificado no 1º de Maio


A pauta de luta também foi comum a todos: contra a retirada de direitos da classe trabalhadora pelo governo golpista de Michel Temer e a prisão do maior líder de esquerda que o país já teve, Luiz Inácio Lula da Silva

Publicado: 02/05/2018
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Um 1º de Maio histórico no Brasil. Pela primeira vez desde o surgimento das centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical), que começou há mais de três décadas, as entidades realizam um ato unificado no Dia do Trabalhador. A pauta de luta também foi comum a todos: contra a retirada de direitos da classe trabalhadora pelo governo golpista de Michel Temer e a prisão do maior líder de esquerda que o país já teve, Luiz Inácio Lula da Silva. Atos público foram realizados em vários estados, com foco em Curitiba, onde está preso o ex-presidente, e onde é mantido um acampamento permanente, o Marisa Letícia, símbolo da resistência do campo progressista. 


Segundo os organizadores, a capital paranaense reuniu mais de 40 mil pessoas. As principais lideranças de esquerda do país estavam na praça Santos Andrade, em Curitiba, como o presidente nacional da CUT, Wagner Freitas, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, e a deputada federal Manoela D’Ávila, por sinal, ambos presidenciáveis, pelo Psol e PCdoB, respectivamente. 


Em discurso na praça Santos Andrade, Vagner Freitas frisou que a única chance de retomar a democracia no país e resgatar  os direitos trabalhistas é “garantir a liberdade de Lula para que ele se torne novamente o presidente do Brasil”.


“Dizer Lula Livre, inocente e nosso presidente é o maior instrumento de luta que os trabalhadores têm para terem de volta os direitos retirados pelo governo golpista de Temer. Por isso só sairemos daqui de Curitiba com Lula em liberdade”, disse o presidente da CUT.


Manuela D’Ávila destacou que Curitiba tem sido a capital da resistência e da luta. “Aqui está presa a maior liderança política desse país e primeiro operário presidente da República. Isso não é pouca coisa. Precisamos continuar a ser as ideias e vozes de Lula espalhadas por este país”. 


Boulos ressaltou a importância da pauta desse 1º de Maio. “Estamos aqui em defesa dos direitos dos trabalhadores, mas também em defesa da democracia. E não há democracia plena quando não temos democracia econômica e social. Não há democracia quando prendem Lula sem provas para tirá-lo das eleições. Mas as mentiras deles não vão parar nossa resistência”.


Ao longo do dia, o 1º de Maio em Curitiba contou com a apresentação de vários artistas, como o raper Flávio Renegado, a cantora Ana Cañas e a sambista Beth Carvalho, que cantou o samba que compôs em homenagem ao Lula. Entre as lideranças políticas presentes estavam os senadores Lindbergh Farias (PT), Vanessa Graziottinn (PCdoB), Roberto Requião (MDB), os deputados Paulo Pimenta (PT), Wadih Damous (PT), Jandira Feghali (PC do B), e os ex-ministros Fernando Haddad e Miguel Rossetto.

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