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Centrais sindicais não chegam a um acordo com o governo sobre mudanças no FAT e na Previdência


A CUT e demais centrais sindicais não chegaram a um acordo com o governo sobre as alterações promovidas no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e na Previdência. As entidades querem a revogação das medidas provisórias 664 e 665, que promoveram essas mudanças, mas o Executivo não aceita. O impasse segue e mais uma vez a classe trabalhadora tem seus direitos usurpados

Publicado: 21/01/2015

 A CUT e demais centrais sindicais não chegaram a um acordo com o governo sobre as alterações promovidas no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e na Previdência. As entidades querem a revogação das medidas provisórias 664 e 665, que promoveram essas mudanças, mas o Executivo não aceita. O impasse segue e mais uma vez a classe trabalhadora tem seus direitos usurpados. 
 
Na última segunda-feira, 19, os presidentes das centrais sindicais se reuniram com os ministros da Secretaria Geral da Presidência, do Planejamento, do Trabalho e Emprego e da Previdência Social (foto). A reunião aconteceu no escritório da Presidência da República, em São Paulo. Durante a reunião, os representantes do governo afirmaram apenas que existe disposição de apenas discutir o conteúdo das MPs, mas jamais retirá-las do Congresso.
 
O presidente nacional da CUT, Wagner Freitas, que participou da reunião dessa segunda foi enfático: "Nem que a vaca tussa". A ex-pressa popular se refere ao fato de que as centrais sindicais jamais abrirão mão dos direitos dos trabalha-dores. As entidades querem discutir a revogação dessas medidas provisórias, bem como debater pautas histórias como o fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho e correção da tabela do Imposto de Renda.
 
O argumento do governo expresso pelas palavras do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rossetto, é que "As medidas visam a preservar o sistema de proteção social. Queremos preservar a 'financiabilidade' dos fundos (previdenciário e FAT) a médio e longo prazo."
 
Dentre as modificações mais criticadas pelas centrais sindicais está a que aumentou de seis para 18 meses de contrato o tempo mínimo para requerer o benefício pela primeira vez. Quanto a esse item, o governo prometeu discutir uma possível redução. Na próxima semana, assessores técnicos do governo e das centrais devem se reunir para discutir o assunto.
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