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Capsaúde reajusta em 22% e aumento abusivo deve ser questionado na Justiça


A assessoria jurídica da Condsef/Fenadsef já está viabilizando um estudo para ingressar com ação na Justiça e barrar mais esse aumento abusivo. O mesmo encaminhamento deve ser dado ao aumento 19,94% da Geap, anunciado semana passada

Publicado: 30/01/2018
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Servidores atendidos pela Capsaúde tomaram um susto esses dias ao conferirem as prévias dos contracheques. As mensalidades do plano foram reajustadas em 22%, um índice acima do esperado e totalmente fora da realidade da categoria, que não tem reajuste previsto para este ano. A assessoria jurídica da Condsef/Fenadsef já está viabilizando um estudo para ingressar com ação na Justiça e barrar mais esse aumento abusivo. O mesmo encaminhamento deve ser dado ao aumento 19,94% da Geap, anunciado semana passada.

“As mensalidades estão se tornando impraticáveis”, reclama o secretário geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira, que é usuário da Capsaúde. Atualmente ele paga dele e da esposa pouco mais de R$ 2 mil, que inclui as mensalidades, a co-participação e duas cotas extras, uma no valor de R$ 80 e outra de R$ 43, que foram instituídas pelo plano de saúde a título de socorro emergencial, em 32 prestações, para ajustar as contas. 

“Como o plano de saúde aumenta de acordo com a idade, o serviço público está envelhecendo e os salários cada vez menores, vai chegar ao ponto que não poderemos pagar”, alerta José Felipe Pereira. De acordo com dados da última eleição da Capsaúde, em Pernambuco existe algo em torno de 7 mil usuários do plano, que atende servidores da Funasa, do Ministério da Saúde e da UFPE.

Um dos argumentos a serem utilizados pela Condsef/Fenadsef para reivindicar a suspensão dos reajustes da Capsaúde e da Geap é a Emenda Constitucional (EC) 95, a Lei do Teto, que prevê arrocho salarial por 20 anos para a categoria. “É uma legislação que veio para acabar com o serviço público e todo o funcionalismo”, avalia o secretário geral do Sindsep-PE.

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