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Brasileiros e brasileiras promovem atos em defesa da democracia na próxima segunda (08)


No Recife, acontecerá um ato, às 10h, no Monumento Tortura Nunca Mais, localizado na rua da Aurora, Boa Vista

Publicado: 05/01/2024

Em 2017, manifestantes se reuniram no Monumento Tortura Nunca Mais, também em defesa da Democracia - Foto: Brasil de Fato Pernambuco/Arquivo

Atos em defesa da democracia acontecerão em todo o Brasil no próximo dia 08 de janeiro (segunda-feira), um ano depois da tentativa de golpe promovida pela extrema direita na praça dos Três Poderes, em Brasília. As mobilizações acontecerão para lembrar ao povo brasileiro que o golpe foi debelado pela democracia. Um ato em Brasília terá a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva, ministros de Estado, senadores, deputados, lideranças políticas e ministros da Justiça.

No Recife, acontecerá um ato, às 10h, no Monumento Tortura Nunca Mais, localizado na rua da Aurora, Boa Vista. A mobilização contará com a presença de representantes das centrais sindicais, sindicatos filiados, movimentos sociais, políticos e populares.

O Brasil ficou perplexo com a mobilização violenta, conservadora, autoritária e fascistas do dia 08 de janeiro de 2023. Na ocasião, foram promovidas invasões e depredações do patrimônio público por parte de uma multidão de bolsonaristas extremistas no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no  Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de instigar um golpe militar contra o governo Lula, uma vez que eles se recusavam a aceitar a derrota nas eleições de 2022.

Este dia foi o ápice de um plano de golpe de Estado que se desenvolveu desde a eleição no dia 30 de outubro de 2022, envolvendo articulações do governo Bolsonaro, militares, civis acampados na frente de quartéis e redes sociais.

Investigações da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República indicam que houve uma ação financiada e organizada, inclusive com a participação fundamental da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para depor o governo eleito e fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo com uma ata assinada por autoridades que proibia a entrada dos manifestantes na Esplanada dos Ministérios, houve uma omissão dolosa por parte da Polícia Militar, permitindo a invasão.

Para o presidente Lula, o 8 de janeiro de 2022 representou “o mais duro teste da democracia brasileira desde a Constituição de 1988”. Segundo ele, no reconstruído plenário do STF saíram “decisões corajosas e absolutamente necessárias” contra o retrocesso, o negacionismo e a violência política. “A história há de registar e reconhecer essa página heroica do Judiciário brasileiro”, afirmou o presidente, falando mais uma vez em reconstrução.


 

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