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Bolsonaro atende a pedido de Guedes e afirma que irá vetar reajuste do servidor


Uma dupla que tem por objetivo maior a desconstrução de todos os projetos positivos que um dia esse país já teve para recolocarmos mais uma vez na posição de nação submissa aos interesses dos EUA

Publicado: 18/05/2020

Da Ascom Sindsep-PE

Uma dupla dinâmica que tem por objetivo maior o desmonte do Brasil. A desconstrução de todos os projetos positivos que um dia esse país já teve para recolocarmos mais uma vez na posição de nação submissa aos interesses dos Estados Unidos da América (EUA). É com esse objetivo maior que agem o senhor Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dois não têm o menor apreço pelo Brasil. São fãs incondicionais dos EUA e agem para atender aos interesses daquele país. 

Não é a toa que querem promover o desmonte do serviço público e do estado brasileiro. Enquanto profissionais de saúde são exaltados por toda a sociedade por conta do trabalho heroico de cuidar e tentar salvar vidas de vítimas do novo coronavírus, o governo Bolsonaro os despreza, assim como despreza todo o quadro de servidores públicos.

Paulo Guedes sugeriu a Bolsonaro vetar qualquer reajuste salarial a servidores públicos, previsto no Projeto de Lei do Senado (PLP) 39/2020, de socorro financeiro a estados e municípios por causa da pandemia. E o presidente, como não poderia deixar de ser, disse que acatará a sugestão de seu Posto Ipiranga e que dará o veto nesta semana. 

A contrapartida a ajuda financeira estipulada pelo banqueiro Guedes é o congelamento de salários dos servidores das três esferas: federal, estadual e municipal. E ele articulou a maldade com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O texto original do Projeto, aprovado no Senado no dia 2 de abril, abriu exceção para que algumas categorias como trabalhadores em segurança pública, educação, Forças Armadas e, em especial, os profissionais da saúde, ficassem de fora do congelamento e pudessem ter reajustes salariais. Na Câmara, o projeto foi aprovado no dia 5 de abril com uma emenda que estendia o direito ao reajuste dos salários para outras categorias como agentes socioeducativos, de limpeza urbana, policiais federais, policiais legislativos e professores.

O reajuste foi aprovado no Congresso com o voto em massa da base de apoio de Bolsonaro no Parlamento. O próprio líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), declarou na tribuna apoio à decisão dos parlamentares, com o aval explícito do Palácio do Planalto. Ou seja, provavelmente o veto do presidente será derrubando. 

“A nossa articulação, junto aos parlamentares, será no sentido de derrubarmos esse veto. Não vamos permitir que esse presidente destrua o serviço público e o Brasil”, destacou o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos Oliveira.  

Lembrando que nos últimos dias de 2019, o governo editou um decreto para extinguir 27,5 mil cargos. Destes, a maioria é ligada ao ministério da Saúde, área que já vem sido sucateada no Brasil há anos. O decreto também vetou concursos para 68 profissões em universidades federais de ensino, em mais um flagrante ataque ao ensino público brasileiro. 
 

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