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Bancários rejeitam proposta, insistem em negociação e participam do Dia do Basta


Assembleias de bancários realizadas na noite desta quarta (8) rejeitaram proposta feita na véspera pela Fenaban, que prevê apenas reajuste com base na inflação, sem ganho real. "Incompleta e insuficiente", definiu a presidenta do sindicato da categoria em São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, do Comando Nacional

Publicado: 09/08/2018
Escrito por: CUT nacional

Assembleias de bancários realizadas na noite desta quarta-feira (8) rejeitaram proposta feita na véspera pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que prevê apenas reajuste com base na inflação, sem ganho real. "Incompleta e insuficiente", definiu a presidenta do sindicato da categoria em São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, do Comando Nacional.

A assembleia em São Paulo, realizada na quadra do sindicato, na região central, terminou por volta de 20h30. Uma nova reunião foi marcada para o dia 17. A categoria tem data-base em 1º de setembro. Segundo os sindicatos representados pelo comando, não será admitida proposta que contemple aumento real, compatível com a lucratividade do setor.

No Rio de Janeiro, a presidenta do sindicato, Adriana Nalesso, considerou um "deboche" a proposta da Fenaban. "O setor que mais lucra no país não poderia apresentar uma proposta tão indecente na mesa de negociações. Foi uma provocação, um deboche." O presidente do sindicato de Brasília, Eduardo Araújo, também criticou. "“Caso os banqueiros insistam em retirar direitos e não conceder aumento real, não haverá alternativa aos bancários que não seja deflagrar greve por tempo indeterminado."

Os representantes dos bancários lembram que a Fenaban também não apresentou garantia contra contratações precárias, implementadas pela "reforma" trabalhista, nem quis discutir garantia de emprego. "Vivemos um momento de golpe no país. E temos de estar preparados. É nenhum direito a menos", afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, também da coordenação do Comando.

Também no setor público, as negociações enfrentam dificuldades. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, fez uma proposta em que retira vários direitos previstos no atual acordo coletivo. "Recebemos a proposta com grande espanto porque além de não atender as reivindicações dos empregados pela manutenção de direitos com a consignação de novas clausulas, como designação efetiva das funções e a incorporação aos 10 anos, ela ainda ignorou diversas clausulas garantidas historicamente", afirmou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Dionísio Reis.

Os bancários também votaram pela participação no Dia do Basta, nesta sexta-feira, 10 de agosto. Aprovaram paralisação parcial. A abertura das agências e de departamentos bancários será retardada em protesto contra os ataques aos direitos dos trabalhadores e contra o desemprego e a retirada de direitos. O Dia do Basta foi convocado pela CUT e demais centrais sindicais, com apoio das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e de vários movimentos sociais.

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