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Atos públicos serão realizados em todo o Brasil neste 1º de Maio


Este ano o trabalhador não pode descansar, precisa mais do que nunca ir às ruas para impedir que esse projeto derrotado nas urnas volte e cometa danos irreparáveis à legislação trabalhista e a frágil e imatura democracia brasileira

Publicado: 28/04/2016

O 1º Maio é Dia do Trabalhador. Para muitos uma folga merecida para curtir com a família e os amigos. Mas este ano não tem muito que se comemorar. Existe um projeto conservador e reacionário batendo a porta, prestes a tomar o poder no país e tirar direitos da classe trabalhadora. Este ano o trabalhador não pode descansar, precisa mais do que nunca ir às ruas para impedir que esse projeto derrotado nas urnas volte e cometa danos irreparáveis à legislação trabalhista e a frágil e imatura democracia brasileira.

Em todo o Brasil serão realizados atos públicos, tendo a frente o movimento sindical e os movimentos sociais. Em Recife, o ato público tem início no Derby, onde fóruns e entidades que compõem a Frente Brasil Popular - acampados desde a última segunda – estarão concentrados a partir das 9h. De lá, eles seguirão em passeata até o Marco Zero, no Recife Antigo, onde será finalizada a manifestação. Em Petrolina, os trabalhadores acampados desde a última quarta-feira, na praça Dom Malan, no Centro, também devem realizar ato público (foto).

O projeto conservador e reacionário é o do vice-presidente Michel Temer. Ele, Eduardo Cunha e o derrotado Aécio Neves são os mentores do golpe contra a Dilma Rousseff. Eles querem a todo custo imputar um crime que não existe a uma presidenta eleita democraticamente com mais de 54 milhões de votos. 

Dilma Rousseff não é acusada de corrupção, não foi ao menos citada nessas deleções premiadas, muito menos fez parte da “abafada” Lista da Odebrecht com mais de 200 nomes, inclusive o de Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho. O crime que acusam a presidente são as pedaladas fiscais, uma espécie de contrato de prestação de serviço feito por meio de um empréstimo aos bancos públicos para pagar os programas sociais como o Bolsa Família e Plano Safra. Empréstimo esse que já foi pago com juros aos bancos. Uma prática que não foi feita só por Dilma, mas por Lula e FHC.

“É para defender a democracia e os direitos da classe trabalhadora que estamos nas ruas neste domingo, uma data tão simbólica como o Dia do Trabalhador, para dizer que não vamos aceitar o golpe, muito menos a retirada de direitos”, dispara a coordenadora geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira, que convida a todos para participar do ato público.

QUINTA-FEIRA (28)

Nessa última quinta (28), a Frente Brasil Popular - composta por fóruns e entidades dos movimentos sociais que organizam o acampamento do Derby - realizaram duas atividades importantes. Ontem pela manhã  foi realizado um ato público em frente à Fiepe, em Santo Amaro. À tarde foi a vez dos movimentos sociais lembrarem o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidente de Trabalho, na praça da Independência, no centro do Recife.

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