Ato público nesta quinta (22/11) em defesa do MTb e contra a reforma da Previdência

Prestes a assumir a Presidência, o governo Bolsonaro mostra a que veio e dá as cartas de como deve ser a sua gestão: austeridade, fim das políticas públicas e entrega do patrimônio nacional. Nessa terça, 20, a equipe econômica do presidente eleito, sob o comando do economista Paulo Guedes, já anunciou a criação de uma Secretaria de Privatizações. E bem antes, logo após as eleições, o tema “Reforma da Previdência” voltou à tona com toda a força. Por isso, o Sindsep-PE convoca toda a sua base para um Dia Nacional de Lutas chamado pela CUT e demais centrais sindicais, nesta quinta-feira, 22 de novembro. A atividade é nacional e em Recife o ato público será em frente ao Ministério do Trabalho, na avenida Agamenon Magalhães, a partir das 8h.

Paralelo ao Dia Nacional de Lutas, nesta quinta-feira, a CUT estará lançando em todo o Brasil a Campanha Permanente em Defesa da Previdência e Seguridade Social. A central está disponibilizando para download em seu site (www.cut.org.br) todo o material de divulgação. Tem desde informativo para impressão em gráfica, até peças em diversos formatos (banner, capa, avatar e card) para as redes sociais (Facebook, Youtube, Twitter e Whatsapp). Entre, divulgue e participe!

A equipe de Bolsonaro já manifestou o desejo de extinguir o MTb. Após críticas, diz que vai manter o status de ministério, mas será na verdade uma secretaria e não irá mais administrar o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – patrimônios da classe trabalhadora que vão ser entregues de “bandeja” para o capital financeiro/rentista. 

E na linha de destruição dos direitos trabalhistas, o presidente eleito quer acabar com a aposentadoria do trabalhador. O discurso é que a Previdência é deficitária. Isso é mentira! A verdade é que desviam verbas que deveriam ir para a Previdência, sem falar dos grandes devedores. Segundo a CUT, até 2015, os grandes devedores da Previdência Social brasileira acumulam uma dívida de R$ 379,9 bilhões, mais do que o suposto déficit (R$ 149 bilhões).

“Precisamos unir forças e mostrar ao novo governo que somos fortes e estamos mobilizados. Caso contrário, será um verdadeiro ‘rolo compressor’ retirando nossos direitos. Não podemos deixar que isso aconteça” alerta o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.